Amanheceu-me um sono friorento.
Faltou-lhe o desejado agasalho.
Nessa noite escura e de tormento,
que tentei pendurar no verde galho.
Não tendo conseguido tal intento,
no sonho aparecias magoado.
Prostrada, passiva e sem alento,
vagueava o olhar atormentado.
No quarto apertado senti o cheiro.
Terra húmida de fortes chuvadas.
Natureza irmanada em calafrio.
Não sei de teu errante paradeiro.
Procuro-te no meio das levadas.
P´ra te resgatar aquém do meu rio.
OF- 13-10-14
Gostei do poema, embora um pouco desolado...e também me agradou a ilustração!
ResponderEliminarMinha querida Odete, abraço desejando feliz final de semana :)
A chuva e o frio, a alma e a natureza em sintonia. "um sono friorento " que deseja "agasalho" "de errante paradeiro".
ResponderEliminarUm poema com aragem de Outono. Talvez dos outonos da vida, ou simples exercício poético. Cada poema basta-se sempre a si mesmo e nunca precisa de justificação.
Muito belo, Odete, e muito bem ilustrado!
xx
Procurei-te no meio dos blogues e encontrei-te no Chana. No meu blogue não tens o link para que se possa chegar à tua bem elaborada pagina.
ResponderEliminarObrigado EU
Bj
Manuel Luis, já há uns dias que me "adicionei" como seguidora... :)
EliminarUm resgate que beneficia dois lados, que permite se encontre um agasalho e que se possa, também, agasalhar. A natureza se mostra tal qual a alma, inquieta e temerosa. E ambas passam, em sintonia, pelas armadilhas do tempo. A palavra resgate me passa sempre um sentir relacionado a salvação. Nos seus versos, atribuí-o a algo além do físico. Você usa as palavras com encanto. Bjs.
ResponderEliminarExcelente soneto OF . Resgatar o calor duma alma gémea das levadas da vida é épico e maravilhoso.
ResponderEliminarBeijos. D
Olá.
ResponderEliminarMuito lindo a sua escrita.
Amei.
Abraços
Oi menina, que prazer ler seus escritos!
ResponderEliminarVc sabe escolher muito bem para dividi-lo conosco! Parabéns!
Tbm quero agradecer por vc ter ido ao meu espaço comentar na postagem do FB e que alegria saber que vc continuará me visitando aqui nos blogs.
Te conheci lhe fazendo o convite para uma festa no blog da Lindalva lembra?
Vc até a chamou de Célia rsrs e aproveito a oportunidade e a convido mais uma vez para uma festa natalina.
esse é o link:http://boas-festas-2014.blogspot.com.br.
Podemos contar com vc?Te esperamos lá hein!
Bjsss
Odete , seus poemas espelham sua aguçada sensibilidade . Fico contente podendo acompanhá-la e tê-la como amiga que faz generosas visitas ao meu espaço . Beijos e boa semana .
ResponderEliminarUm resgate esperado, pedido.
ResponderEliminarA poeta tem formas de dizer as coisas mais simples de forma tão bela.
Beijinhos
Um resgate que evoca um reencontro, selando destinos
ResponderEliminarsintonizados em sonhos,o poeta tem o encanto dos
sonhos em palavras com asas...
Um belíssimo soneto com a imagem escolhida de Cézanne em
perfeita harmonia luminosa.
Bjos,querida amiga.
Oi, Odete!
ResponderEliminarQuando a alma pede aconchego e não tem, o sono não dorme, não repousa, não esquece os seus pesares.
Boa semana!!
Beijus,
ResponderEliminarSua amizade sempre foi muito importante para mim
sem duvidas acredito ter lutado muito nesses anos
embora poucos estavam comigo a quase dez anos atrás.
Hoje estou passando para deixar um
pouco do perfume que ficou no frasco.
Embora tenha capacidade de entendimento,
que passado é perfume de primaveras mortas.
Agradeço por tua amizade tão especial,
e por me fazer sentir que ainda sou
alguém com quem você se importa.
Deus te abençoe ..sempre..
Um abraço grande ,
e especial.
Com muito carinho.
Evanir.
Tenha uma linda ,
e abençoada semana..
Eu amo vir a seu blog gosto imenso.
Em 14 de Julho 2013..
Hoje posso chamar de ano dourado..
Estou matando saudades!!
Lindo poema aconchego da alma...
A tua sensibilidade extravasa, partindo dos sonhos.
ResponderEliminarO aconchego é o enlevo da Alma.
O Amor e libertação (resgate) estão no mesmo alinhamento.
Palavras? Mais palavras?
Saboroso e belo Soneto, iluminado na reprodução de Cézanne.
Parabéns, Odete.
Beijos
SOL
Um belo poema soneto aqui, nesta (creio) primeira visita!
ResponderEliminarSaudações poéticas!
Desolado sem aconchego, simples mas belo!
ResponderEliminarEu,Bj
Obrigada pelas palavras deixadas no meu "Ortografia". Passarei aqui outras vezes.
ResponderEliminarUm beijo.
A apresentação de "Espaço livre com barcos" será em fins de fev. ou princípios de março. Gostaria que fosses.
Esqueci-me de dizer que a apresentação é em Macedo de Cavaleiros, na Poética Edições.
ResponderEliminarO teu soneto é muito belo.
Beijo.
Olá , belíssimo soneto no qual exala muita sensibilidade com as palavras.
ResponderEliminarMuitíssimo interessante a ilustração também.
Mesmo falando sobre um pouco de tristeza nos faz bem,pois somos sempre metades . Grande beijo!
OI ODETE!
ResponderEliminarTE VI HOJE PELA BLOGOSFERA E LEVEI UM SUSTO, POIS NÃO SEI COMO ME PERDI E NÃO VIM ANTES AQUI TE LER, COISA QUE GOSTO MUITO DE FAZER E NÃO DÁ OUTRA, CHEGO AQUI E ME DELICIO COM TUAS OBRAS SEMPRE TÃO LINDAS.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Saiba Odete, que este cheiro de terra úmida é uma dádiva da natureza e que faz muito amor reflorescer, mesmo aqueles desgarrados por momentos, dos nossos olhos e sentidos carentes.
ResponderEliminarUm abração carioca.
Olá, EU
ResponderEliminarBom tudo para nós.
O que trazemos na memória, da velha infância ?
Também, não sei.
Portanto estou cá, para desejar um dia agradável, refletindo que, a maior obra do Criador, é você.
Um abraço.
Nos sonhos somo muitas vezes impotentes para agarrar aquilo que queremos...
ResponderEliminarMas tu agarraste bem o poema, porque este soneto é excelente.
Tem um bom fim de semana, querida amiga Odete.
Beijo.
Sensível e certeiro, Odete, gostei muito.
ResponderEliminarGrande abraço!
Nos sonhos somos...
ResponderEliminarRectifico.
Olá, como está?
ResponderEliminarEm resposta à sua pergunta:
O meu blog mais representativo é http://vieiracalado2poesia.blogspot.com
Perguntam-me como seguir o meu sem ser pelo g+, mas eu não sei.
Não percebo nada disto...
As minhas saudações!
Ok, Vieira Calado. Vou adicionar o link aos marcadores.
Eliminar:)
Grata, amig@s, por terem estado no meu espaço, abrilhantando-o e acrescentado mais valor a este soneto.~
ResponderEliminarSorrio-vos :) :)
Paul Cézanne amanheceu na tela inspirado por adorável poetisa.
ResponderEliminarE tu, minha amiga, falas como se a tivesses pintado!
Que entrosamento!
Beijinho.
Odete, o nome da minha inesquecível amada mãe! Passei, vi, li, ameiiiii.... tô te seguindo, me segue também!... bjs
ResponderEliminarOlá Nidja Andrade. Cliquei na tua foto mas não me apareceu nenhum blog. Eu não uso o google mais. Deixa o link para te poder seguir.
Eliminar:) :)
Soneto-acróstico
ResponderEliminarÀ essa poeta nada a acrescentar
Onde faz versos põe seu talento
Dizendo tudo de maneira singular
Ela compulsa o leitor ficar atento.
Tanto lirismo e tanta criatividade
Em nenhum lugar se verá jamais
Feliz daquele que tem a liberdade
Em acessar o blogue e os que tais.
Resta-nos pois louvar essa poeta
Rica em obras de prosa e verso
E ela mostra que perfeição é meta.
Isso que cria é pequeno universo
Rico em alumbramento da esteta
Atividade que nos deixa imersos.