E porque cada momento nos move, nos posiciona emocionalmente e nos
externaliza, deixo dois andamentos que, parecendo antagónicos, fazem parte da
mesma partitura.
Orgulhosamente, NÓS!
Não são meus os versos
que escrevo,
apenas os colho do vasto
estendal,
bandeira que te veste,
Portugal!
Em cada esquina há fome
de quinas,
em cada praça eleva-se a
forte voz,
a da Marisa Liz, a da bravura
de La Lys
e a “dos teus egrégios avós”,
hino que cerra fileiras
nos diretos,
nas crónicas, nas
memórias,
um espiritual coletivo,
de milhões,
com escudos de verde e
vermelho assinalados,
como “as armas e os
barões” de Camões,
lusíadas, lusos,
portugas,
símbolos – tantos – a
cantar
galos de Barcelos e
outros bordados
a pontos nos rostos e nos
relvados…
Hoje, saída das “brumas
da memória”
que “Brade a Europa à
terra inteira:
Portugal não pereceu”.
Por isso avisei: este
poema não é meu.
OF (Odete
Ferreira) - 10-07-16, 17H
Ente aspas, versos do
Hino de Portugal
Poema publicado na minha página do FB, no dia 10-07, pelas 19H, com a bandeira de Portugal
Teoria do Caos legitimada. Culpados? Tantos! E
impunes. Vítimas? Incontáveis! E sacrificadas em nome de loucos de rosto
destapado. Para onde caminhamos, se o chão de paz é cada vez mais de guerra?
Ah, pobre humanidade, matam-te os sonhos, imperam os pesadelos. Que o
discernimento e os espíritos livres prevaleçam. Mais do que nunca precisamos de
superação. Mais do que nunca é preciso desafiar o medo. E quando o corpo
vacilar, que a alma nos fortaleça!
Odete Ferreira – 15-07-16, 13H
Escrito após o atentado em Nice e publicado na minha página do FB
Adenda: não, não sou de reações timóticas e tal como José Régio, "Sei que não vou por aí! "
https://youtu.be/7mqbKn-ik-c
Cândido Portinari
Painéis Guerra e Paz, presenteados em 1956 à sede da ONU de Nova Iorque