terça-feira, 28 de setembro de 2010

Contratempo...

Estou quase à beira de um ataque de nervos...Então não é que tenho de me servir da net de outros só porque a minha operadora, NÃO ME RESOLVE O PROBLEMA DE VEZ?
Já gastei um pouco da sola de alguns sapatos e nada (além dos contactos telefónicos e tempo gasto...)
Vamos ver se é amanhã! Até porque tenho uns assuntos literários em atraso!!!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Irene C


Pediste um poema.
Já lá vai um tempo!
Eu, sempre adiando
E as palavras desafiando.
Hoje, em dia positivo,
Concentro o pensamento,
Em ti, jovem amiga!

Delicadeza morena.
Andar descontraído,
Numa certa incerteza.

Por vezes desabafas
O eu em conversas, 
Dizes, sem saberes,
O que detestas.

Sinto um mundo contraditório,
Normal, em adolescência.
Sigo o teu raciocínio,
Por vezes, em efervescência.

Tento alinhar, esse sentir
Que parece emergir
Desse eu, tão só teu
Que desejas fazer ouvir.

Do teu olhar profundo
Brota um sorriso franco.
Espelha-se na tua face,
O brilho do teu encanto.

Palpita no teu ser
Uma maturidade abafada.
Talvez não saibas,
É fruto do teu sofrer.

Olho-te, compreensiva.
Escuto, sempre atenta,
Os nadas que fazem vida.

Espírito curioso,
Em actividade crescente.
Dás-te em plenitude,
Ao amigo mais carente.

Partilhas preocupações,
Contendo emoções.
Ajudas, nada pedindo
Partilhas, sempre sorrindo!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Em breve...

Pois, em breve...

Decidi continuar a publicar aqui os poemas que fiz para jovens, nem sempre pedidos, mas sempre sentidos. uns mais emocionais, outros mais fotográficos  - inventei agora o nome, mas deve-se poder dizer :)

Hoje ainda não, amanhã talvez...
Acredito nos amanhãs, tal como os cantores de intervenção - os actuais cantores de rap, não? (sou uma leiga nestas coisas, por isso aceito ajudas)..

Então, até breve!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Tão tarde, tão bom!!!

O título parece 1 pouco chanfrado, mas só o título...
É, de facto, muito tarde mas não podia deixar ainda hoje um brevíssimo apontamento: a nossa escola profissional de música, a ESPROARTE, actuou, juntamente com colegas de outras escolas,  às 18:00, na CASA da MÚSICA, no Porto...
Conhecem o espaço? Imaginam a importância de tão relevante evento para tod@s @s jovens (melhores alun@s de 6 escolas - Orquestra APROARTE) que ali actuaram?
É só colocarem-se na sua pele...Dá arrepios de tanta beleza sinfónica...
Este foi um domingo do meu contentamento, apesar da net me estar a dar algumas arrelias e não poder visitar @s @s amig@s, muit@s deles virtuais, mas melhores que muit@s reais...
Daqui a algumas horas estarei (só um bocadinho) a dar conta desta vivência aos meus alun@s... :)
Sei que vão adorar saber o que fiz nesta tarde e noite de domingo (só não gostarão de saber que ainda foi tudo para o shopping - havia que alimentar o corpo, porque o espírito vinha bem obeso!!!

sábado, 18 de setembro de 2010

À Bruna Patrícia....

Hoje, no teu aniversário, dou-te a prenda que pediste: postar o teu poema no meu blogue.
E, sabes, não são precisas mais palavras, já dissemos  (e dizemos) tantas... :)

À B. Patrícia - 08-02-2010
(Odete Ferreira)

Há dias assim
Tão cheios
Não de trabalho
(Também, mas não vem ao caso)
Mas de outras coisas
Que queríamos sem fim.

Hoje houve festa
Sem data anunciada
Sem trajes especiais.
Hoje houve muitos clics
Sem estarem combinados
Só porque sim.

Hoje, dentro de ti
Hoje, dentro de mim
A festa era partilhada
Eu aqui...
Tu aí...

Hoje, houve um sentir especial
Que  ousas partilhar
Que desafia o convencional
Porque assumes o essencial
Para a tua jovem vida
Porque não te importas de seres diferente
Porque dizes, arrojadamente
Que sou uma pessoa especial

Tu, apenas uma jovem
Eu, uma professora experiente
Entraste, um dia, como aluna
Saíste, outro dia, como amiga.

Hoje, Patrícia, e porque me pediste
Escrevo-te, singelamente
E porque já sou confidente
Dos teus entusiasmos
Das tuas emoções
Dos teus desejos
Das tuas hesitações!

Por isso, hoje, houve festa

E porque sempre te escutei
E porque sempre me procuraste
E porque assumes a tua personalidade
E porque estás a crescer tão bem
Presto-te esta simples homenagem
Porque em ti começa a viagem
Que eu, também, prepararei!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Não sei que lhe diga

-Não sei que lhe diga!
Frase tantas vezes repetida,
ecoando na minha memória,
por isso, nunca esquecida.

Repito-a maquinalmente,
ligo-me involuntariamente
a ti, adolescente insegura.
Rememorando a tua figura.

-Não sei que lhe diga!

Quedava em silêncio breves,
fazendo compassos de espera,
tentando compreender
a linha do teu crescer.

- Que é que quer que lhe diga?

Pergunta tantas vezes escutada,
muitas vezes de madrugada,
quantas vezes durante o dia.
Queria que não fosse perguntada!

Não tinhas respostas.
Não querias propostas.
Talvez continuar a ouvir,
alguém que te queria a sorrir.

-Não sei que lhe diga!

Questionava incessantemente
perscrutando a tua mente.
Queria fazer-te seguir,
uma linha, que não era minha.

Queria preencher
o rectângulo da tua vida.
Queria surpreender,
o teu olhar de menina.

-Não sei que lhe diga!

Finalizou a partida
Que um dia começou,
inesperadamente,
como quase tudo na vida!

OF 14-04-2010– 4ª feira madrugada

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Desabafo mal sentido

Em universos imensos
sou bem pequenina!
Arrependo-me de ser egoísta
e não usufruir todos os momentos.

Aos outros, doo alguma fortuna
de um interior que ainda me pertence.
De uma força que ainda me anima!





Sorrio e acarinho.
Exteriorizo, em aparência,
O que esses outros,
de mim necessitam,
com veemência!

É um logro, esta doação!
Agradecem, no momento.
Sinto que cumpri a missão.

Partem…
Quão efémera foi a entrega!

Dei-me,
doei,
entreguei
algo que era meu.
E o inverso…
Quem mo devolveu?

OF 15-08-2010 18:30

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eu e os outros

Então, o natural é apropriarmo-nos de tal estrutura frásica, saboreá-la, agarrá-la, tomá-la como se de braços se tratasse, repeti-la sussurando, sorrindo para um interior dorido…É anestesiante e , pouco a pouco, produz o efeito que, conscientemente desejamos. As dores vão desaparecendo e agradecemos a cura!
Sabemos que há silêncios ensurdecedores. Diz-se que o silêncio é de ouro! Discordo veementemente! As palavras têm que ser ditas quando é preciso, senão, esses silêncios (que não matam) corroem até quase não restar nada, ou melhor, restam bocados de nós, despegados, soltos de um eu que criamos ser inabalável. Saibamos então aplicar a regra dos 3 R: pegamos, nesses bocados e levámo-los para reciclar. Transformamo-nos em um outro com outras coisas. Passamos o processo dos 3 R, fizemos uma longa viagem! Mas estamos prontos para seguir uma outra!
Quem terá ganho? Talvez os comentários que, certamente serão produzidos, respondam à pergunta. A EU agradece!
Bjinhos : )
(Nota: os comentários finalizarão a parte 2, certo Patrícia?)
08-09-10

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Eu e outros



Hoje foi mais um domingo do nosso (des)contentamento – gosto desta estrutura frásica, li muito de John Steinebeck…
Prometi que ia fazer um esforço por ter o blogue mas gordinho, apesar da minha magreza (não em excesso, não se assustem!)…
Deu-me para registar frases que no seu conjunto contam uma história; por vezes pode não fazer muito sentido, mas faz reflectir. É como a frase, em inglês, de um grafite numa das paredes do nosso Mercado Municipal, que captei numa foto –Apatia destrói a mente -   
Aqui há dias, escrevi no mural do face uma frase que teve algum sucesso nos comentários: “Você me acalma”.  De facto há pessoas que têm o condão de nos acalmar. Parece que hipnotizam. Obriga a uma introspecção, em todos os sentidos: quão profunda é a sua mensagem e quão belo é escutá-la. Somos importantes e fica-se com ela colada à pele!


Este post terá continuidade!!! Hoje já é muito tarde… Bjinho :)

domingo, 5 de setembro de 2010

Poema: Dor de cabeça

Economias
financeiras
e outras que tais.
Tema de conversas,
puramente infernais.

Provoca dores de cabeça,
que nos torna irritáveis.
E os senhores da finança,
terão essa consciência?

Olhar repousante.
Calmo, muito calmo.
A piscina coberta,
mesmo em frente,
aprisiona a água asséptica.
Diferente da água cristalina,
no meu olhar.
Que se detém na envolvência.
Nos verdes da relva e das árvores.
Passarinhos escondidos!
Um presente!
Aliviam as dores de cabeça
e tornam-nos - afáveis!

O Verão voou!
Que o seu tempo,
não é nosso.
Apenas o momento.
Que também já passou.

Saudades…
Sentem-se,
Sempre.
Têm lugar cativo,
algures, na mente.

Não devia ser assim.
Parece que não há presente!
Contradição…
O presente já é passado
ainda que se esteja no presente.

Ah, esqueci!
A dor de cabeça
que tinha
Ao chegar aqui!

OF 02-09-10, quinta-feira,12:45

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Olá, amigos, amigas!

Infelizmente o tempo não dá para tudo e escrever implica algum recolhimento...
Neste momento, senti que devia deixar aqui algo, nem que fosse um olá.
Acabaram as férias, o trabalho ocupa o lugar que concedíamos aos amigos e a nós próprios. Cada um viveu este Verão, conforme as circunstâncias. Com certeza que teve experiências que soube aproveitar, ficando mais preenchido (atenção não me refiro a alguns quilitos que , porventura, terá adquirido), mais ponderado ou ousado, capaz de cometer loucuras ou nem por isso.. Mas ficou diferente, tenho a certeza!
Para quem inicia um ano lectivo, gostaria que fosse tão bom, como se fosse o último!!!

Agradeço, com carinho, as visitas... Bj