em exorcismos coletivos.
Derrama águas bentas
aspergidas,
em almas
e mentes abertas.
As outras, encerradas
em espaços iluminados
de luz artificial
parecem felizes…
contemplam prateleiras
cheias de obesidades,
inúteis.
Duram mais que tempo
que partos difíceis
a esvaziar-se
de filhos apátridas.
Publicidade dominadora,
enriquecida de sentidos.
Subjugam qualquer pessoa.
Avisto-as…
com listas de compras.
Depressa esquecem
ao que vinham…
Olhos sonhadores
Poisam…
Nos bens,
almejados em sonhos.
Frenesim
de mãos e sacos,
queixosos,
de pesados.
Centro comercial, é assim!
Lá fora, a Natureza chora!
Aguarda, pacientemente,
alguém, de chuva carente…
OF 13-02-2011
Foto Carlos Alvarenga
(Nota: os poemas que vou divulgando não obedecem a uma ordem cronológica.)