Se fizessemos, periodicamente, um registo do léxico predominante, não seria difícil de o identificar com uma determinada época. Por natureza (ou formação académica) estou sempre muito atenta a estes fenómenos linguísticos.
Um termo que, não sendo, à priori, de uso quotidiano, tem vindo a democratizar-se (o que aprovo), sendo usado por pessoas de diferentes formações e em diferentes circunstâncias.
Tenho um especial apreço por esse termo, é um adjectivo com muita classe e polissémico. Sendo um adjectivo, gramaticalmente, é uma classe de palavras que caracteriza/qualifica um nome. Cada um de nós se apropriou dele muito rapidamente e por razões diversas, certamente. Tal como o fenómeno Obama!
Já adivinharam, não? Pois, é esse mesmo “inspirador”. Também o uso e inspira-me em todos os sentidos...Sobretudo confiança!
Sabem, é que o actual presidente dos EU, continua a “inspirar-se”, lendo cartas, preferencialmente manuscritas, que lhe são endereçadas por pessoas, perfeitamente comuns, que lhe contam a sua história, a história de um quotidiano pesado, por vezes trágico (a actual crise mundial tem o seu berço nos EU, aquele personagem dantesco designado por subprime...) mas que, geralmente, terminam com uma mensagem de confiança em dias melhores. A essas pessoas ele não deixa de responder, fazendo-o como gosta: pessoalmente e com caneta de tinta permanente...
Contagiaste-me com a inspiração!
ResponderEliminarVivemos na época da medida certa. Tudo tem que ser mensurado, pesado e dimensionado com nano precisão. Os aparelhos de uso diário não se compadecem com ínfimos erros. Mas a máquina mais testada de todas, nós próprios, lá vamos sobrevivendo há uns milhõezitos de anos! Somos... Aquela máquina!(lembras-te deste?)
Gosto do Blog. :P
ResponderEliminarObrigada, Daniela, também gosto de te ver com projectos, mesmo que para já te pareçam difíceis de concretizar!
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