Sinto, o meu mundo desmoronar-se,
parece nada ter valor,
arrepio-me com aleivosias,
que ouço, só de favor.
Energias desperdiçadas.
Palavras desencontradas.
Atitudes incompreendidas,
em reuniões apressadas.
Tropeço na raiva
dos meus próprios gestos.
Solto impropérios,
mas não aliviam.
Tudo é questionado.
Busco nova identidade,
alojada , em alguma parte,
do meu corpo fragilizado.
Não, não me quero perdida.
Contrario,
o mapa genético
em assomos de frémito,
ganhando, em outra vida,
a paz apetecida.
Sei.
Há muros que se derrubam.
Há outros que se levantam.
Clichés que não fazem sentido,
puzles que não encaixam.
Não, não me quero perdida…
Resisto,
num mundo aparvalhado,
de ânimo vazio,
permanecendo espantada,
num quotidiano perdido.
Sim, talvez me queira perdida!
Para me poder reconciliar,
contigo, comigo e com a vida.
OF 31-03-2010
Vim do "netlog" e viajei pelo espaço que sugere - em todos os sentidos como deve ser feita uma "viagem" movida pela força da curiosidade.Há por aqui "pano para mangas", a merecer uma bela fatiota de palavras. Vamos a isso?
ResponderEliminarCumprimentos do
CA
De facto há muito para ler e reflectir...
ResponderEliminarObg pela visita