Distâncias
cruzadas
na mente
doente.
Reais
medidas
na estrada
apagada.
Percetíveis
audíveis
no vento
pardacento.
Sentidas
sofridas
nas palavras
faladas.
Gravadas
marteladas
nos olhos
chorosos.
Odiadas
amaldiçoadas
em surdina
assumida.
Surreais
paranormais
nos sonos
sobressaltados.
Distâncias
(que não queria).
Distâncias
(que fazem a noite e o dia).
Distâncias
que afastam e aproximam
o corpo, a alma, a mente.
Que encolhem ou alargam
o fosso no meu ser, inconsequente.
Não sei se me afligem mais as distâncias se os silêncios.
ResponderEliminarFoi exatamente por isso que disse (e tu não compreendeste) que deixaria a vida acontecer. Ela surpreende-nos, mais dia menos dia.
Quanto ao fosso de que falas, diz o povo "longe da vista, longe do coração"...será?:)
beijinhos, querida
Fui rever o teu post. Claro que compreendi muito bem. Já deixei uma achega...
ResponderEliminarBem, este poema tem um lado experimental, quanto à forma, mas um conteúdo muito profundo; cada qual o captará conforme a (s) sua(S) vivência(s) e circunstâncias!
A última estrofe tem que se lhe diga!!!
Bjos, me(Nina) :)
Tem, sim.
ResponderEliminarÉ riquíssima.
(ontem desabei,mas já estou ótima.:))
beijinhos, querida.
Distancias na dialética...distancias geográficas...Distancias:-impotencia de trajetos intransponiveis de alma e coraçao..que como diz o teu ser...que produz vacuo!!
ResponderEliminarmuito que ler e muito que reflexionar..só queria deixar meu "graozinho" de carinho...te estimo!!
Na verdade, amiga Inês...
ResponderEliminarNão acrescento mais nada para não repetir o que já deixei no post acima.
Fico sempre encantada com as tua sábias e ricas interpretações.
Carinho, também para ti...
Bjos, linda Inês :)