segunda-feira, 23 de abril de 2012

Entre mundos, estamos.


É banal falar-se em mundos ou vidas. Pluraliza-se não se singulariza.
Reais, naquilo que se traduz num quotidiano, conhecidos e/ou vividos. Diferidos no que aquilo que nos é dado a conhecer ou percecionamos nas entrelinhas. Inventados, quando se quer mostrar uma realidade camuflada. Imaginados e fantasiados, frequentemente, quando no íntimo os desejamos ou mero exercício mental literário.
Ou uma mescla de tudo isto como pedaços de estilhaços na explosão de emoções tal como o rebentamento das ondas na areia, grãos movediços do nosso ser. Por vezes calmos, outras tumultuosos, conforme estados de alma. Mas sempre Mundos, que acrescentam algo mais ao meu próprio, tomando consciência de que, afinal, o meu saber é ainda parco para entender o processo construtivista de um qualquer mundo ou vida.
Consequentemente e em coerência, apenas poderei ter uma única atitude. Respeitar! Não julgar! No fundo, somos apenas seres humanos unidos numa única necessidade: amar e ser amado…
As outras (necessidades), apêndices, nada mais!

Odete Ferreira 27-01-12

10 comentários:

  1. Mundos, sentires diversos, estilhaços de vida...

    Um texto analítico que parece dedicado!

    No fundo, uma única necessidade: amar e ser amado...

    Gosto mesmo muito, amiga Odete.

    Bjuzz :)

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    1. Sim, dedicado a todos nós que temos mundos, vidas!
      E eu lido com tant@s no meu dia a dia! E aprendo sempre...
      Quase que a única verdade que não questiono como certa para o ser humano: amar e ser amado.
      Bjuzzz, querida Teresa :)

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  2. Já perdi a conta às vezes que te li.
    Não te consigo comentar como gostaria.
    Demasiadas metáforas...demasiadas verdades.
    beijo na tua alma.

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  3. Constatações, querida Nina. A cada momento se pensa e repensa. Depois, vêm algumas certezas (precisamos delas para prosseguir caminho).
    Usaste a despedida mais acertada.
    Assim o faço também: beijo na tua alma.

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  4. Não se trata de me despedir, querida. Não me compete fazê-lo.
    beijinhos mil
    Nina

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    1. Nina: referia-me à expressão que usaste para te "despedires" de mim, apenas nesta postagem "beijo na tua alma" :)

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  5. :))
    Não é minha (sabes de quem é)...mas roubei-a para mim.:))
    bji, querida

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  6. Mundos..e internos ,que sao os mais variáveis,completos em sentimentos..As metáforas sao lindas e reais e eu ando "seca" por isso tardo em visitar-te..Gostaria aportar algo..mas meu ser anda perdido em algum desses mundos (geriátricos) que me levam de cabeça!!!Quando a vida se escoa entre os dedos e já nao há "mundo" que valha!!!Mas adorei ler-te..ines um beijo grande

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  7. Mundos, Inês, internos, como dizes, mas não só...
    Qual a linha que delimita os que estão mais invisíveis e os visíveis?
    Parece-me vislumbrar algum desalento no teu comentário! Ora, se o alento em pessoa!!! Qual "seca"? Bem irrigada de sentimentos nobres, isso sim!

    Bjos, linda Inês! :)

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  8. "Seca" porque entregar sem dar tempo a repor,desgasta e muitooooooo!!Porque a luta é do dia a dia ..nao só esporádica..nao sou voluntária sou convicta de que dar a mao é uma das formas de trocar muitas coisas neste mundo!!Só nesse ponto,seca....irrigada como dizes e agradeço mas o desalento me avassala às vezes necessitando de alguma injecçao..rsrrssr...um abraço,um afago para ti que sempre tás aí apesar de tanto que tens entre maos...

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