Maldito
tempo!
Hoje
fizeste-me rasgar
as
entranhas de
estranhas zangas
perfurando
o meu sensível ouvido.
Subi
a gola do casaco
azul
como a nuvem que me envolve
tornando
o meu olhar felino.
Tentei
sonhar com o mar,
apetecível
de um verão já saudoso.
Impossível!
São
as montanhas gélidas
com
que me visto e avisto
que
cercam o meu sentir poético!
Nem
as estrelas que despontam
me
iluminam e me dulcificam
neste
tempo de frio intrépido.
Nem
o branco imaculado,
da
neve que foi caindo
me enternece…
me enternece…
Maldito
tempo que minha alma arrefece!
Talvez
daqui a pouquinho
faça
as pazes contigo
mas
agora não me apetece…
OF
26-01-13
Se for pra te inspirar assim, demora pra fazer as pazes ok? Enquanto isso, do lado de cá do Atlântico um calor "duzinfernus" rsrsrs
ResponderEliminarBeijuuss Odete
Olha, Rê, acho que te dou razão. O frio continua. Pode não inspirar muito mais, mas também não transpira :)
EliminarBjosss, amiga :)
Odete, senti o friozinho daqui... bruuuu
ResponderEliminarNão gosto mesmo de frio e quando tenho que ir para o norte, vou na primavera ou verão :) Daqui da minha janela avisto o mar... rs.
Boa semana!! Beijus,
Alguma inveja, Luma, adoro o mar. Dantes só quase o via e fruía em férias, agora, como vou mais vezes ao Porto para eventos culturais, vejo-o com alguma regularidade. Mas ainda está muito frio para estar na praia!
EliminarBjoss, amiga :)
Esta poetisa é grandiosa mesmo,com estas belas
ResponderEliminarconstruções e imagens poéticas,o tempo se
transformará rapidinho,diante de tanta beleza
refletida do olhar poético...
Lindo,lindo,adorei!!
Beijinho.
Amiga Suzete. Vais ter uma dose de responsabilidade se eu
Eliminarficar demasiado Convencida!
Obg, pelas tuas doces palavras...
Bjo, querida :)
E eu arrefeço no teu belo poema. Revejo-me nas tuas palavras, o meu ouvido também é muito sensível e tenho tendência a subir a gola do casaco.
ResponderEliminarHoje atrevi-me a sair quando a chuva parou, de repente. Fui premiada: o sol rompeu sem reservas.
É sempre um enorme prazer ler os teus estados de alma.
Beijinho, amiga Odete.
Raios, estava mesmo frio, na altura, mas claro que o poema
Eliminarnão surge só pelo tempo atmosférico...Contudo é sempre a
vida que "inspira" os ditos estados de alma.
Obg, amiga Teresa :)
Bjuzzz