Tempo
ansiado,
antecipado
em
nós o tempo.
Dias
mágicos,
laboriosos
em terra de fantasia,
neve
que a envolvia…
Trenós,
renas
o
Natal que me tomava
na
pureza de menina.
Entre
sonho e realidade,
era
do sonho a primazia…
No
inverno esbranquiçado,
onde
o olhar se extravia,
mano
e demais família,
o
musgo perfumado
em
cesto de carinho forrado
era
cuidadosamente depositado.
Não
fosse haver algum espinho
que
ferisse o Deus Menino.
Na
volta escolhia-se o pinheirinho.
Como
desfile de moda,
alvo
de reparos na forma e estilo,
sacrificava
a vida,
doando-se
a nova casa
de
risos pueris enfeitada.
(As
cercanias sorriam.
Habituadas
ao correr manso do tempo,
estas
visitas de braços abertos acolhiam).
A
mãe afadigava-se
com
os vapores enevoada,
aspirando
apetitosos odores,
ignorava
os leves queixumes
da
mesa grávida dos doces
que
sabiamente confecionava.
Depois,
ah, depois…
Olhos
gulosos famintos
debicavam
as iguarias,
pratos
tradicionais saboreados
numa
sinfonia orquestrada.
Era
o momento de conversa partilhada…
E
num serão onde a lareira era rainha,
jogava-se
ao rapa e pião.
Em
contentamento desmedido
amontoava-se
o quinhão.
Éramos
ricos.
Paladares
e falares
únicos.
União…
OF
- 15-12-13
Foto
– Autor desconhecido
Olá Odete; gostei muito do seu belo poema...Espectacular.....
ResponderEliminarTenhamos sempre em mente
Que a força vem da união
Portanto sigamos em frente
Com amor no coração!
~desconhecido
Votos de Boas Festas....
Cumprimentos
Odete, minha amiga
ResponderEliminarTens razão! Há "montes" de semelhanças neste Natal em tão belo poema retratado com o Natal da minha juventude.
No que escrevi este ano muito mais haveria a acrescentar, mas... não quia abusar da paciência dos leitores...
Obrigada por teres partilhado comigo toda esta beleza!
Agora vou regressar `actualidade :)
Beijinhos
Mariazita
Por favor, substitui (ao leres...) "neste Natal" por "entre este Natal"
ResponderEliminar:)))) é a pressa...