Obra do caricaturista polaco Pawel Kuczynski
Fiz um depósito de garantia
enquanto me firmava na
música que ouvia.
Juro que estava a ser
sincera
mas seria porventura um
desejo de outra era.
São assim os remédios que a
escrita prescreve.
Ora em livre trânsito, ora
em modo de greve.
Distende-se o olhar em
tristes lampejos,
no umbigo focada, ignora
ordens de despejos.
Assim vai o mundo de selfies
se povoando
e as distraídas consciências
se moldando…
OF,
27-08-15
Vou continuar a gostar de fotografar.
ResponderEliminarProcuro o EU para retratar.
Bj
E assim vai o Mundo muito bem retratado no belissimo "desenho" de Pawel Kuczynski.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo.
Os poetas chutam mesmo para o lado que estão virados...
ResponderEliminarDiferente do habitual, mas excelente.
Odete, tenha uma boa semana.
Beijinhos.
A música transporta no curso do sentir além tempo...
ResponderEliminarA escrita em ondas, hora numa atividade contínua e outros
numa pausa assistida (da poesia). Agora a tua inspiração
sempre magnífica...
"Assim vai o mundo de selfies se povoando
e as distraídas consciências se moldando..."
Que construção genial, Amiga!!
Bjos, Querida.
Um dia vão aprender que o mar fala por gestos
ResponderEliminarBj
~~~
ResponderEliminar~ Pausas, greves, intervalos, descanso
são fases indispensáveis à criatividade.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~ Abraço amigo. ~~~
~ ~ ~ ~
Gostei da caricatura de Pawel Kuczynski. Há poetas, como seres sociais que são, não querem olhar só para o seu umbigo mesmo quando "as distraídas consciências se moldando" não querem ouvir essas vozes...
ResponderEliminarUm belo poema, amiga.
Um beijo.
Boa tarde, assim vai o mundo sem outra preocupação que não seja as selfies.
ResponderEliminarAG
Conduzindo a carneirada
ResponderEliminarNo seu afã, os pastores,
No redil ou na eirada,
Até se dão de amores
E promessas de pernada.
São assim, os estupores!...
Beijos
SOL
Belo análise. Estamos em tempo de "leveza".
ResponderEliminarbj
Texto icónico em sintonia com a bela imagética da poesia
ResponderEliminarbjis
Olá, Odete.
ResponderEliminarPoema num estilo diferente do habitual, mas muito bem "tecido", como não poderia deixar de ser.
Somos, de facto, uns "levados no rebanho", deveras preocupados com o aspecto do umbigo na selfie kkkkkkk
Que mais dizer?
E as consciências moldam-se, cada vez mais...
ResponderEliminarQue nunca percas a lucidez, Odete!
Um beijinho :)
E nas suas palavras percebemos que a verdade não se ausenta, que é vista, observada, independente dos olhares voltados para o umbigo. Uma ilustração muito bela, escolheu. Seus versos sempre encantam. Bjs.
ResponderEliminarUm pensamento surgiu depois de dar uma volta
ResponderEliminarno tempo.
Aquela volta de cento e oitenta grau que
em dado momento da vida temos que dar uma pausa e pensar.
Eu com certeza tenho o DNA do amor
pulsando no meu coração.
Por isso meu carinho é gratuito e sincero
chego sentir uma saudade que dói mesmo sem conhecer
a amizade além da minha telinha.
A diferença não é o contato fisico,
mas sim aquilo que tenho de mais sublime amar
sem conhecer a cor dos olhos ou da pele .
A religião então ..essa para mim tem somente
um quisito ter fé e acreditar num superior a
tudo com um nome lindo ...Jesus isso me basta.
Um abençoado final de semana.
Eu só vim te dar um abraço é
tudo que posso fazer quando no coração
a saudade vem bater.
Beijos e meu eterno carinho.
Evanir.
Consciência ...Em falta no mundo de hoje como ter consciência se nem a paz não existe mais no mundo.
A ilustração está um mimo e o poema muito bom!
ResponderEliminarAbraços , linda
Na elegante e fina escrita da tua pena
ResponderEliminarÀs vezes é preciso acordar o silêncio da memória
Ou esperar pelo adormecimento inadiável
Com o gesto sereno e demorado da ternura
Com o acordar do amor rompendo o improvável
Uma radiosa semana
Doce beijo
Odete, obrigada pela gentileza de seus comentários, preciosos demais para mim. Bjs.
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