Vem
mansa a hora da brisa,
distendendo
o sopro no alisamento do rosto.
O
sorriso adivinha-se nas covinhas,
relicário
de todos os mistérios do ser.
Só ela
tem a chave mas são os outros
que se
tentam no desvendar dos enigmas.
E ela
deixa, de vez em quando,
uma
pétala para chegar ao jardim.
Ou uma
mãozinha curiosa
a
bordejar as côncovas linhas.
Adejantes
com este namoro,
abrem-se
e fecham-se,
aparelhando-se
com o olhar de espantos.
E, de
repente, já não há rosto,
nem
covinhas, nem linhas.
Apenas um
girassol a abrir-se, a tomar todo o jardim.
Onde as
vontades são momentos de verdade.
Odete Costa
Ferreira, 23-08-17
Foto:
Odete Costa Ferreira
Passando para fazer minha leitura semanal e sempre me surpreendo com excelentes textos! AbraçO
ResponderEliminarQue ternura de poema, amiga. E o pequeno príncipe está lindo. Que Deus o abençoe.
ResponderEliminarUm abraço
Lindo, lindo!!!
ResponderEliminarUma ternura, um amor bordando a poesia dos
gestos luminosos deste vínculo afetivo; tu
e o Ivo, com o jardim de palavras imensas
desta entrega nesta felicidade...
Beijinhos para ti e na fofura (meiguice) do Ivo!
Sinto que vocês são tão parecidos, luminosos...
Que fotografia encantadora. E que poema tão cheio de ternura a moldar toda a emoção que sentes. Sente-se que uma "brisa mansa" tomou o teu coração, Odete.
ResponderEliminarUm grande beijo.
OI ODETE!
ResponderEliminarREALMENTE A FOTO DIZ MUITO MAS, TEU TEXTO FALA TUDO, É DE UMA BELEZA ÍMPAR.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Uma ternura linda este teu post, amiga!
ResponderEliminarBeijinhos, muitos, para ti e para o teu lindo menino :)
Um belo e ternurento poema minha amiga de que gostei bastante e muitos parabéns pelo príncipe, como ele está grande.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Ah... mansa hora da brisa,
ResponderEliminarBrisa de paz, de bonança
É um sorriso de criança
E em nosso olhar se eterniza.
A eternidade desliza
Em mente feita a lembrança
Que acompanha e alcança
Ao adulto ante a divisa
Da razão com o esquecimento,
Que se esvai, porém mais lento
Porque a memória evade
Não amor, mas pensamento
Por brisa já feita um vento
Sonhado com a saudade.
Belíssimo teu poema à criança, Odete! Quanta poesia essa criança te inspirou. Parabéns! Parabéns a linda criança também. Abraço fraterno. Laerte.
Que foto linda! Só podia sair um primor de poema!
ResponderEliminarO teu coração está a mil, hein, amiga! A mil de felicidade, é lógico!
Beijo, uma feliz semana.
Tener un hijo entre los brazos, no hay una experiencia que se le parezca: es especial ni tampoco hay amor que se iguale. Enhorabuena, ha llegado un tiempo de experiencias plenas. Afectuosamente. Franziska
ResponderEliminarAh, que coisa linda!
ResponderEliminarParabéns, Odete, bem mereces esses mimos.
Abraço
Olá, Odete.
ResponderEliminarHá lá coisa mais linda que as covinhas, a mão na face, o girassol.
Um poema de encantamento.
Bj.
Quis ler-te com mais atenção Hélas! Esse "bijou", tirou-me sempre do sério!
ResponderEliminarE eu, gostei de ser seduzida!
Maravilha, Odete!
Abraço!
Você merece um neto lindo deste !
ResponderEliminarIvo e a vovó escritora e poeta .
Parabéns , amiga Odete .
Beijos
Gostei da ternura que perpassa em todo este excelente poema.
ResponderEliminarNão admira, já que o coração da avó foi o mestre...
Bom fim de semana, amiga Odete.
Beijo.
Aqui cantou-se a mais bela e pura ternura.
ResponderEliminarEstais lindíssimos.
Continuação de dias mágicos de descoberta...
~~~ Grande abraço ~~~
Um post de uma ternura ímpar, que adorei apreciar... em imagem e palavras...
ResponderEliminarO netinho está lindo!...
Beijinhos, e muitas felicidades... para esse bonequinho lindo!...
Ana