quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eu e os outros

Então, o natural é apropriarmo-nos de tal estrutura frásica, saboreá-la, agarrá-la, tomá-la como se de braços se tratasse, repeti-la sussurando, sorrindo para um interior dorido…É anestesiante e , pouco a pouco, produz o efeito que, conscientemente desejamos. As dores vão desaparecendo e agradecemos a cura!
Sabemos que há silêncios ensurdecedores. Diz-se que o silêncio é de ouro! Discordo veementemente! As palavras têm que ser ditas quando é preciso, senão, esses silêncios (que não matam) corroem até quase não restar nada, ou melhor, restam bocados de nós, despegados, soltos de um eu que criamos ser inabalável. Saibamos então aplicar a regra dos 3 R: pegamos, nesses bocados e levámo-los para reciclar. Transformamo-nos em um outro com outras coisas. Passamos o processo dos 3 R, fizemos uma longa viagem! Mas estamos prontos para seguir uma outra!
Quem terá ganho? Talvez os comentários que, certamente serão produzidos, respondam à pergunta. A EU agradece!
Bjinhos : )
(Nota: os comentários finalizarão a parte 2, certo Patrícia?)
08-09-10

8 comentários:

  1. Para isso, gostava de saber a que regra dos 3 R te referes.

    Reduzir, Reutilizar, Reciclar...

    ou:

    Respeita-te a ti mesmo, Respeita os outros, Responsabiliza-te pelas tuas próprias acções.

    É que gostaria de escrever algo genial...

    ;

    ResponderEliminar
  2. Concordo plenamente contigo!
    Se as palavras existem, têm que ser soltas no momento certo. O silêncio só é confortável quando o vivemos nos braços do outro, porque são desnecessárias palavras.
    E quando não se dizem? O que fazer? Provocá-las, outra vez.
    E se já não existem? "Enterrá-las", definitivamente.
    Estarei a ser cruel com tamanhas palavras que não se querem soltar? Talvez...
    bji, querida.
    P.S: e se tivesses uma conversa com a bela bebé que ainda há em ti e lhe mostrasses o caminho? Estará, também, nela a resposta?;)

    ResponderEliminar
  3. Ó oops!!!, referia-me aos primeiros, mas gostei da interpretação dos segundos, por isso escreve lá com a tua genialidade!!!
    Sabes que adoro! :)

    ResponderEliminar
  4. Nina: eu bem dizia que este post seria muito bem completado com os comentários...
    Subscrevo(-te)...
    Procurei entre as fotos que tenho, a que poderia dizer algo a este texto e, sabes, achei que esta bebé (adivinha-se quem é)era a que melhor se ajustava... É a essência do EU que tanto quero preservar no meu eu... E sim, nesse eu dela, está a resposta, melhor, o caminho, que é, afinal uma viagem que se faz em cada dia...
    Obg, pelo carinho que sinto através do que escreveste...
    (Mais logo, reunião de trabalho fora, onde é preciso dizer umas coisas, porque detesto os silêncios puramente gratuitos, lá está, não dão pistas; prometo visitar-te, no blogue, longamente, pausadamente, como mereces - desculpa a ausência...).
    Bjinho

    ResponderEliminar
  5. :)
    Gritos que temos que soltar, minha querida!
    Fazes bem em soltar os teus.
    Preserva a essência dessa linda bebé que ainda há em ti. Não a deixes sufocar. É linda e também ela precisa de ti, porque se complementam.

    (não te metas na leitura exaustiva do que escrevo-a menos que tenhas muito tempo e disposição-linda! Não te sintas na obrigação de o fazer, porque vais enlouquecer com tantas palavras!:)) Eu sei que estás lá de coração...mesmo que não tenhas tempo para ler ou comentar:))
    bji gde, querida, e PENSA EM TI!

    ResponderEliminar
  6. P.S: eu já sou lamechas por natureza, mas tenho que admitir que "tudo" o que LHE "pertence" e é por ELE amado, tb amo;)

    ResponderEliminar
  7. lindissimo!!! adoro a foto :D

    ResponderEliminar
  8. Merci, ma chérie, la photo est bien mignone, d´accord avec toi...BISES e MEErCIII!

    ResponderEliminar