-Não sei que lhe diga!
Frase tantas vezes repetida,
ecoando na minha memória,
por isso, nunca esquecida.
Repito-a maquinalmente,
ligo-me involuntariamente
a ti, adolescente insegura.
Rememorando a tua figura.
-Não sei que lhe diga!
Quedava em silêncio breves,
fazendo compassos de espera,
tentando compreender
a linha do teu crescer.
- Que é que quer que lhe diga?
Pergunta tantas vezes escutada,
muitas vezes de madrugada,
quantas vezes durante o dia.
Queria que não fosse perguntada!
Não tinhas respostas.
Não querias propostas.
Talvez continuar a ouvir,
alguém que te queria a sorrir.
-Não sei que lhe diga!
Questionava incessantemente
perscrutando a tua mente.
Queria fazer-te seguir,
uma linha, que não era minha.
Queria preencher
o rectângulo da tua vida.
Queria surpreender,
o teu olhar de menina.
-Não sei que lhe diga!
Finalizou a partida
Que um dia começou,
inesperadamente,
como quase tudo na vida!
OF 14-04-2010– 4ª feira madrugada
:(
ResponderEliminarNão sei o que te diga...
Há palavras que não existem quando a impotência se apodera de nós.
bji, querida.
(espero, ainda, que a interpretação dada ao teu poema seja errada!)
Bem, este poema tem 1 longa história que o sustenta... Contudo, houve um final bem conseguido! :) :) :)
ResponderEliminarBjuuss
Graças a Deus!:)
ResponderEliminarbji gde
Uma história longa que terminou bem...foram inumeras as vezes que ouvimos a frase: " Não sei que lhe diga"...o poema esta fabuloso!!! Parabéns!!! Nunca pare de escrever! beijinhos
ResponderEliminarTantos momentos, tantas coisas, tantas sms...
ResponderEliminarMas a minha "filhota" tb me deu mto e, mesmo nos silêncios prolongados, sei q me evoca...
Tu, Irene, foste a minha coadjuvante...
Tu e ela, as melhores amigas, no sentido mais belo q esta palavra encerra...
Qto ao poema, se existe é pq há pessoas q tb o são!!!
:) :) Bjussss