É preciso gritar,
a plenos pulmões,
sem sermões pelo meio
que o peito encerra
Segredos.
Em caixa dourada,
pintada de anjos da guarda.
Nas suas asas,
em manto branco envolta,
refugio meu corpo
-arrepiado-
num céu enevoado.
Não de chuva.
Não de vento.
Não de sol...
Como um catavento,
girando à procura do sonho,
perdido
em mundo medonho
de conflitos
e desencontros.
De silêncios magoados.
De perdas amputadas,
a almas.
Em utopia, transformadas.
Hoje, uma alma abençoada,
apanhada
em rede de afectividade.
no corpo arrepiado
entrou, de mansinho.
E aí fez seu ninho.
Espantado
de tão nobre visita.
Abriu-se em flor tardia.
E assim se quedou:
recebeu a chuva, o vento, o sol,
os elementos da Natureza!
Ensopando-se,
na sua própria natureza!
Descobriu-se afinal!
E os olhos, de tanto espanto,
soltaram-se
por aí, em dias claros.
À noite,
recolheu-se.
Em escuro lugar,
apenas para descansar
do sonho não encontrado.
E retomar outro sonho
que está a ser sonhado.
Pelo corpo arrepiado.
OF 21-09-2010http://www.facebook.com/photo.php?fbid=168763836477532&set=o.106453582746141
Huum...
ResponderEliminarEste inspira-me...ai, se inspira.:)
beijinho, querida
O objectivo é esse mm...INSPIRAR....Não quero guardar só para mim...
ResponderEliminar(Vê os comentários ao poema no link....)
Bjinhos...arrepiados :) :)
Isto é plágio.
ResponderEliminarPlágio corporal...
;)
Plágio, oops!!!
ResponderEliminarAinda te processo, por difamação...cultural!
Estás a ficar sem palavras, para tanta inspiração hihihi
O que eu me divirto com a troca de mimos que aqui se vive! (adoro-vos!!!!)
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