Há uma imagética
que me habita
percorrendo a veia mental
expelindo o verbo
au-to-ma-ti-ca-men-te
nos dedos que escrevem
... Exercício ancestral
condição inerente
ao ser humano vital.
Exposição de sentires.
Alívio sensual.
Prazer da palavra
escrita ou falada
ou tão só silenciada.
De bocas embevecidas
vão saindo em chorrilho
manifestação de pensares
desbravando um caminho...
Idiossincrasias em tempo
datado.
Na mão do mestre
que me habita
percorrendo a veia mental
expelindo o verbo
au-to-ma-ti-ca-men-te
nos dedos que escrevem
... Exercício ancestral
condição inerente
ao ser humano vital.
Exposição de sentires.
Alívio sensual.
Prazer da palavra
escrita ou falada
ou tão só silenciada.
De bocas embevecidas
vão saindo em chorrilho
manifestação de pensares
desbravando um caminho...
Idiossincrasias em tempo
datado.
Na mão do mestre
gizado.
Finalidade interiorizada
como fornada
de pão fervente...
Cresce! Sinto-me fermento!
Finalidade interiorizada
como fornada
de pão fervente...
Cresce! Sinto-me fermento!
OF 19-09-12
Foto - Odete Ferreira
Nooooossa Odete, que bacana! Adorei essas palavras fermentadas e paridas assim...com as dores devidas e beleza nascida. Bela cria!!!
ResponderEliminarBeijuuss
Rê, você é sempre tão espontânea nos seus comentários! Até parece que escrevi algo de sublime! Nada, apenas o que me ia na alma, depois de uma aula que me preencheu pelas verbalizações das minhas crianças!
EliminarGrata, amiga. Bjuzz :)
O verso é invasivo
ResponderEliminarFermentando a palavra
Redigindo o silêncio
"Há uma imagética
que me habita
percorrendo a veia mental
expelindo o verbo
au-to-ma-ti-ca-men-te
nos dedos que escrevem"
Ancestral é o acto-escrita e o tempo que nos inscreve
Bjo.
Sempre peculiar na forma como vês um poema e me (nos) dá o feed-back...
EliminarÉ mesmo ancestral o exercício da arte, primeiro em rabiscos (mas portadores de sentido), depois em palavras que, só os verdadeiros artistas são capazes de (re)inventar.
Eu quedo-me por exprimir sentires...
Bjo, meu querido amigo :)
ResponderEliminarCada vez me espanto mais com a fluidez dos teus versos.
bji, querida
Oh, são apenas esses teus olhinhos que aqui espreitam!
EliminarMas gosto dessa espreitadela :)
Bjo, querida
Bela poesia e fotografia...Espectacular.....
ResponderEliminarCumprimentos
Amigo Fernando. Obg pela simpatia. A foto foi tirada por um antigo aluno, num lançamento de um livro. Eu pu-la a preto e branco e "cortei-a". Já sei fazer o basilar com as fotos, mas estou a anos luz da sua arte!
EliminarBjinho :)
poesia com palavras que são fermento em pão que sacia a fome. gostei muito.
ResponderEliminarAmiga AnaMar: grata pela tua presença e pelo carinho deixado em forma de comentário...
EliminarBjo :)
Com estes versos se agitaram as palavras e a excitaçao é gradual porque a mente compreendeu o sentido que foram dados ...nesta fornada quente moldada de vocábulos amassados o pao saiu com vislumbres de matar a fome a muitos..por poucos que sejam os que leiam!!!
ResponderEliminarDivino...sentir e saber!!BEIJO QUERIDA EU
Este "fermento" tem, no poema, aqueles meus destinatários ainda imberbes mas que alimento quase todos os dias com o que tenho de melhor: palavras, gestos, sorrisos...E como vão crescendo!!!
ResponderEliminarTambém me alimentas com o que me deixas, querida Inês!
Bjos na tua linda alma :)