Dou-te
pedacinhos de mim,
meu
amor,
desiguais,
é certo, mas sempre
a
minha totalidade…
Olhares
de silêncio
numa
profundidade
que
vai para lá do infinito.
Lágrimas
que seco
antes
do nascimento
numa
emotividade
aconchegada
no meu ventre…
Ainda
te sinto.
Ainda
te vivo
como
se crescesses
fora
de um tempo…
Sabes,
não tenho coragem
de
te dizer
és
meu amor maior,
agiganta-se
na floresta selvagem
do
meu ser
onde
as orvalhadas manhãs
recebem
as gotículas soltas
dos
olhos esverdeados…
Sabes,
mas tenho coragem
de
te escrever em poema.
De
desenhar o teu sorriso
e
nele fazer a minha viagem.
De
colorir meu afeto terno
e
nele gravar meu amor materno.
Sim,
meu querido,
tu
és exemplo de inusitada coragem.
A
que bebo quando sedenta desfaleço.
Quanto amor as tuas palavras revelam pelo teu filho... Amor de mãe é assim mesmo, mas disseste-o de uma forma brilhante. Este poema é mesmo excelente, minha querida amiga.
ResponderEliminarOdete, tem um bom domingo.
Beijo.
Sempre grata por te ver neste espaço e pelo que me deixas...
EliminarBjo, amigo Nilson
Que be-le-za Odete! Quando crescer quero poetar como vc!!!
ResponderEliminarBeijuuss amaaada
Rê, você já é poeta na visão e questionamento vivencial...
EliminarBjuzz, querida :)
Um poema grandioso...
ResponderEliminarUm amor grande, único e (E)terno...
Belíssimo, levei este encanto comigo!!
Beijinhos, querida amiga!
Aceito o teu "grandioso" porque o amor maior só pode ser assim adjetivado...
EliminarObg, querida Suzete.
Bjoss :) :)
Superaste-te com o nascimento do teu filho. É a emoção maior que neste poema registaste.
ResponderEliminar"Sim, meu querido,
tu és exemplo de inusitada coragem.
A que bebo quando sedenta desfaleço."
Assim é, de facto.
Parabéns, querida amiga Odete.
Bjuzz
Teresa, querida...Escrevi-o para responder ao desafio de um grupo poético, cuja temática era "Coragem".
EliminarE, de facto, ele é que é e será o mais belo exemplo de coragem. Ao pé dos desafios que terá de enfrentar, que sou eu?
Obg, amiga por estares sempre por perto...
Bjuzzz :)