Obra de Leonid Afremov
Por aqui e além
no espaço contemplativo
onde se perde o olhar;
naqueles espaços de acasos
que (des)marcam linhas
onde se encontra o
sentido;
nestes momentos encostados
a interiores da casa
onde se procura abrigo;
há um desabrigo
nu e despejado.
É o vento!
Folhas caídas
a provocar o tempo.
Um tempo de frios ninhos
como olhares desocupados.
OF – 21-11-15
(Majo: obrigada pela gentil presença no meu espaço;já tentei seguir o teu "rasto" mas não encontrei nenhum blog; hoje, além deste reconhecimento, quero pedir desculpa por ter eliminado o teu comentário relativo ao último poema por puro desconhecimento: selecionei apenas o que tu removeste, mas também desapareceu o que escreveste. Se ainda te lembrares, pedia-te que voltasses a deixar o comentário. Ainda por cima, a amiga São subscreveu-o... Estou tão pesarosa! :) )
Excelente poema. Belo nos sentido dos versos escritos e belo no visual de uma perfeita jarra.
ResponderEliminarUm abraço
Um belo poema minha amiga este (des)abrigo.
ResponderEliminarA pintura além de ilustrar muito bem o poema é uma belo quadro.
Um abraço e bom fim de semana.
Um (des)abrigo que não encontra abrigo.
ResponderEliminarUm vento que (des)briga as folhas, os pássaros e o nosso olhar.
Belo poema, Odete.
xx
Existem duas imagens fortes e poderosas nos espaços de seus versos. Uma leitura nos leva ao tempo, lá fora onde o vento brinca com as folhas e a estação esconde acolhedores abrigos. Outra, nos coloca em campo diverso. Uma estação em que o ser se encontra desabrigado e o vento não faz parte da natureza. Ambas as leituras, faço com o coração. Uma lindeza de poema, Odete! Bjs.
ResponderEliminarÉ a presença do Inverno interior que se aproxima, ignorando os vestígios de Outono que por ventura foram desprezados pelos ventos, Odete!
ResponderEliminarBeijão!
~~
ResponderEliminar~~~~ Um poema de desalento tão sentido e transmissivo,
~~~~~~ em notáveis imagens de penoso desconforto!
Momentos de profunda nostalgia na despedida do tempo melhor.
~~~~~~~~~~~~~~ Abraço amigo, Odete.
~ Ps ~ Satisfiz o seu amável pedido, deixando duas mensagens.
Folhas levantadas do chão
ResponderEliminarO vento. Os frios ninhos. O desabrigo. O rosto outonal das palavras.
ResponderEliminarUm belo poema, Odete.
Beijo.
Bom dia, a pintura é bela e revela ma perfeição o lindo poema.
ResponderEliminarGosto de tempo frio não de pessoas frias.
Diego Vínicius
ResponderEliminar"Por aqui e além
no espaço contemplativo
onde se perde o olhar
naqueles espaços de acasos
que (des)marcam linhas
onde se encontra o sentido"
Excelentes este teus versos
Bjo.
OI ODETE!
ResponderEliminarENQUANTO AQUI NO BRASIL ME DEPARO COM DIAS ENSOLARADOS E QUENTES, TU, AI, COM A BELEZA DO OUTONO, QUE EU PARTICULARMENTE ADORO POIS O ACHO INSPIRADOR E TE DIGO AMIGA TEU POEMA PASSA EXATAMENTE A BELEZA CONTEMPLATIVA E INSPIRADORA DESTE PERÍODO TÃO RICO DO ANO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Nos Natais , é sempre um pouco assim que me sinto: sem abrigo.
ResponderEliminarSe pudesse , hibernaria.
Belo poema, amiga.
Te abraço com estima :)
A Majo trouxe-me até aqui, ao seu blog.
ResponderEliminarChego e encontro um belo poema cujas palavras traduzem tanto do nosso quotidiano, um mundo feito de desencanto e frio na alma. Mas sente-se nelas, por outro lado, o aconchego do lar, um calor procurado e muitas vezes encontrado.
Abraço
Olinda
Boa tarde amiga
ResponderEliminarFeliz Natal!
abraço amigo!
Se desejar visite meu site. www.mariaalicecerqueira.com.br
Obrigada!
Maria Alice
Arrasa-me o desabrigo
ResponderEliminarQue se vive neste tempo.
O tempo, não é amigo,
Nem ouve aquilo que digo,
Ficando-se em contratempo.
Beijo
SOL
Votos de Feliz Natal
ResponderEliminarAG
Tão belo no mergulho do vazio, despindo
ResponderEliminaro olhar à realidade...
O reencontro no abrigo poético da vida...
Que poema magistral, querida Odete!!
Bravo!
Bjos.
Ps:Vi a estrutura formal do poema como uma árvore?!...
Um poema excelente, com um final brilhante.
ResponderEliminarParabéns por mais esta pérola poética.
Beijo, querida amiga Odete.
Essa sensibilidade anda à flor da pele, com ligação directa para a alma...
ResponderEliminarMuito belo, Odete!
Um beijinho :)
Poema outonal... fazendo lembrar um trabalho cinematográfico de Ingmar Bergman e um fado de Ary dos Santos «SONATA DE OUTONO»
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