Arte de Anastasia Vostrezova
Na
plasticidade dos dias lentos,
exalta-me
o viço da cor,
colírio
de rosas brancas,
olhar
líquido, abraço sedutor.
Que não
fiquem secretos os pergaminhos,
testemunhos
de humanos amores.
Dos
primórdios chega-nos o rufo dos tambores,
soltando
o ritmo, chamando a dança…
Vem de
longe, a chama do abraço.
Na
plasticidade dos dias escorreitos,
fervem-me
líricos espasmos,
eflúvios
de palavras fogosas
pluviosidade
fora de tempo…
Quando
em ti me cerras o peito.
OF
(Odete Ferreira) - 24-05-17
Nossa vivência é repleta de eflúvios amorosos. Felizes somos quando podemos aconchegá-los.
ResponderEliminarAbraço.
Quem dera saber comentar este poema como merece.
ResponderEliminarUm abraço
À tona os pergaminhos
ResponderEliminarno mais íntimo da pele
Bj
Poema de grande qualidade minha amiga e faço minhas as palavras da Elvira, "Quem dera saber comentar este poema como merece".
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
"que não fiquem secretos os pergaminhos", fenomenal
ResponderEliminarOlá," Que não fiquem secretos os pergaminhos " o poema é lindo como todos os outros que escreve.
ResponderEliminarAG
Um poema muito belo, Odete, com o seu lado mais leve, delicado e etéreo... que tão bem se harmoniza, com a imagem escolhida...
ResponderEliminarJunto-me aos demais... "quem me dera comentar este poema como merece"...
Beijinhos! Desejando-lhe a continuação de uma óptima semana...
Ana
Um poema tão belo este, amiga, tão belo....
ResponderEliminarAbraço forte
É no acto de te ler,
ResponderEliminarque sinto quanto me falta
se te quisesse escrever!...
Pois quando a gente lê
quem escreve
o que fica entre a alma de quem sente
e o sentido de quem lê,
é que vê, claramente,
pelo bater do coração,
qual é a gente que sente...
Quem é profundo ou quem não.
E, assim, é evidente,
a gente vê quem é gente
pelo bater do coração!
Há pluviosidades que nunca são fora do tempo...
ResponderEliminarUm poema brilhante, parabéns.
Odete, um bom fim de semana.
Beijo.
Sou mais uma que afirma ser tão belo seu poema que não tenho como comentá-lo devidamente . Parabéns mais uma vez , minha amiga e obrigada pela generosa partilha . Beijos e boa semana .
ResponderEliminar
ResponderEliminarMuitas vezes os dias nos parecem lentos
E as flores não mostram a plena cor
Então, bloqueamos nossos pensamentos
Para um mundo que parece sedutor.
Que não fiquem secretos os pergaminhos,
Testemunhos silenes de amores humanos
Cumpramos as etapas dos nosso caminhos
Antes que cheguem os inelutáveis anos.
Envolvamos a humanidade nos braços
Da mais entrosada aproximação estreita
Que nos incluam em envolventes laços
De maneira a sermos todos da mesma seita
Neste Planeta de sentimentos escassos
Onde nenhuma coisa nos parece perfeita.
Bom dia, Odete.
ResponderEliminarQue encantador poema.
O abraço é um dos atos mais lindos da existência do amor.
Quisera que fossem mais distribuídos.
Perfeito.
Parabéns.
Tenha uma excelente semana.
Beijos na alma.
Os amantes também se violam
ResponderEliminarPassando por aqui para ver as novidades e dou com essa pérola! Lindo!
ResponderEliminarBeijo, Odete, uma ótima semana pra você.
Não há a primavera. Há primaveras com a graciosidade da tua pintura, com a alegria da luminosidade que fica.
ResponderEliminarTambém fiquei encantada contigo!
Por isso, um ABRAÇO!
Amigos e amigas: estou uns dias de férias, logo um pouco ausente; posso até visitar algum blogue, nas sem regularidade e, por vezes, com problemas de ligação à NET.
ResponderEliminar"Vem de longe, a chama do abraço", mas ficaste inquieta...
ResponderEliminarAdorei o poema.
Um beijo.
Este caminho elegante, sedutor, original e com um
ResponderEliminarlirismo cativante que a poesia traduz sentimentos
e ao mesmo tempo, expressa-se numa "erudição" terna,
chama-se a poética da Odete Ferreira.
Uma amiga no caminho da escrita que criamos
laços de afetos neste comungar a arte da Poesia.
Um privilégio a leitura da tua arte poética, minha amiga.
A imagem escolhida perfeita para este grandioso poema.
Bjos.
Um aroma e um bálsamo chegam até mim na cadência dos teus versos, querida Odete. Paz e tranquilidade se moldam e é tão fácil distinguir os sons do antanho, levando-nos na volúpia da lenta sucessão dos dias e das noites.
ResponderEliminarDesejo-te boas férias, minha Amiga.
Beijinhos
Olinda
Que poema belíssimo e elegante, Odete!
ResponderEliminarNele, há como que um pudor em exaltar a sensualidade
que estes dias longos. brilhantes e intensos despertam...
Primoroso!
Um Verão muito feliz, estimada amiga.
Beijos
~~~
Um poema que é um convite de Verão, à celebração da vida. Bordado em delicado linho.
ResponderEliminarO que há nos dias lentos e no abraço pela poeta cantados?
- Há a plasticidade dos corpos que se enleiam em fogo lento.
Bjs.