Ribeira Grande: breve paragem, ao contrário do tempo que corre devagar. Um café, alguns arriscam uns bolinhos, simpatia, olhares sorridentes, lugares cuidados, igrejas imponentes, tal como as árvores com características idênticas aos contos maravilhosos, que captei duplamente, no olhar e na objectiva da máquina digital.
III– Subimos para a Lagoa do Fogo. Deus, como é possível tanta perfeição! O terreno agigantado, em conformidade com a altura, apresenta ondulações, desenhando formas quase míticas. Os pensamentos acompanham o movimento lento da neblina, uma espécie de fumo acinzentado.
Chegamos. Compasso de espera, pouco espaço para arrumar o turismo. Flashes de máquinas, mas também de momentos. É urgente registar, agora sim, o frenesim apodera-se, não vá o movimento daquela neblina, ou uma forma que se desenhou no horizonte ou na água da lagoa, ao fundo, desaparecer!
Descida: hordas de árvores, paralelas, alinhadas, configurando jardins estruturados, uma certa ordem na natureza, também ela com os seus próprios regulamentos, desregulada apenas quando o homem quer...
Vacas povoam os verdes extensos, ruminando a seu bel prazer...
Estamos numa ilha, mas a ilha é apenas física, podemos sair, mas da ilha que temos dentro de nós, não saíremos. Contudo, não é assim tão mau pormos um pouco desta ilha dentro da nossa...
O guia, um jovem de 25 anos, assim disse, solta, naturalmente, umas graças. Ri-se de si, da situação, da sua condição. Não sabia para o que vinha, apenas lhe tinham dito que viria trabalhar. Então, vocês são o quê? CPC... não percebi bem. Como quase sempre, logo um coro de vozes se prontificou a descodificar, mas fico com a sensação que a sigla dizia demasiadas coisas para ele, sobretudo naquele momento turístico...
Espetacular!!!! AMEI!!! beijinhos
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