Gostaria de ter escrito sobre este evento, após a sua realização, dias 14,15 e 16 de Maio, promovido pelo Polo da UTAD, Chaves . Por questões de agenda, não me foi possível: apenas uma breve referência no face. Na altura, certamente este apontamento ficaria bem mais enriquecido. Essencialmente, o que me atrai neste tipo de eventos é a questão do “imaterial” por oposição ao “material”, sendo este mais visível e alvo de investimento por parte de quem gere dinheiros públicos. Em boa verdade, muitos destes eventos fazem já parte da cultura e do clima organizacional de empresas privadas ou Fundações, sabendo estas instituições quão importante é para o espírito dos homens e mulheres o debate, ainda que meramente académico, de assuntos que os/as preenchem. É a fruição do Belo, do Curioso, do Desconhecido que os/as atrai. O campo dos mitos e a sua eterna (re)visitação e (re)ajustamento a novas realidades, é sempre um deslumbramente para quem está presente nesses eventos. Paira no ar um certo esoterismo, uma certa cumplicidade que nos faz, ainda com mais intensidade, pensar neste Maravilhoso Mundo em que vivemos. Imaterial, neste campo, não é, portanto, o contrário de material, não se trata de antonímia, antes de complementaridade. Sempre gostei de problematizar estas questões, daí que, voltarei a elas, espero eu, brevemente! Até lá, continuarei a investir, nos vários espaços educativos e sociais, no “imaterial” das jovens pessoas com quem me cruzo diariamente. Da parte material qualquer um poderá fazê-lo (desculpem a imodéstia, mas é assim mesmo!).
31-05-2010
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