segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Apetece-me encontrar-me à janela



Apetece-me encontrar-me à janela
donde avisto a tua varanda…
Pose de foto…Lânguida…

As horas passam,
nem sinal na tua varanda.
Inquieta, em crescendo, penso
- Foi-se embora!

Há dias que assim ficava,
presa em sofrimento alheio.
Não sei ao certo quem ali mora,
bastava o ar de mistério
que morava no chilreio
da imaginação fervilhada
e em aventuras, perdida.

Apetece-me comer o momento…
Apeteces-me no pensamento…
Apetece-me beijar a paixão…
Apeteces-me em abraço de emoção…

E assim te levar em ondas
da cor do mar.
As do rio são diferentes,
quero os azuis mareantes
e os azuis celestes…
Os verdes são esperança,
os azuis, apenas lembrança!
 
OF 10-06-2011

4 comentários:

  1. Fervilha a imaginação da janela para a varanda e a imagem surge envolta em mistério. Belo poema amiga. Bjinho
    (Enviado por mail pela amiga Teresa Almeida)

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  2. Bem verdade: imaginação e mais alguns ingredientes...
    Obg, amiga Teresa
    Bjuzz :)

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  3. Gosto deste fervilhar..aventura que dá cor à vida...Apetites que a torna mais saborosa..bendita imaginaçao coloreada!!Beijo doce Odete

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  4. Só agora dei com este comentário...
    Obg, amiga Inês, por gostares.
    Bjuzz até Espanha! :)

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