Entulho-me de afazeres
-apenas desprazeres-
de dias que seguem
uns atrás dos outros.
Lembram-me operárias,
saindo febris
de máquinas monótonas,
regressando, elas também,
a outras máquinas…
Mais subtis!
Apenas breves pausas,
em fins de tarde
descendo sobre ruas
que se vão esvaziando da gente
e das pressões
de donos e patrões!
Enfim, agora, alguns prazeres!
O sol desmaiando.
O silêncio regressando.
A brisa se apressando.
A noite acordando!
OF 24-08-2010
(Mais um, escrito numa esplanada, não incluído no livro.)
Huum...
ResponderEliminarDesde que este silêncio não seja assustador, venha ele.
(Se a realidade é assim, deixa-me cá estar no meu sonho...)
ResponderEliminar;)
Não, Nani, este significava ausência de ruído, tão só! :)
ResponderEliminarAlguma realidade é, oops!!! Por isso existe a palavra mais amada "sonho"... :)
ResponderEliminarEntre ruas e vidas atribuladas
ResponderEliminarpor vezes o silêncio surge acolhedor
e abre um caminho poético e libertador...:)
Beifos amiga.
Olá, Teresa: tenho uma série de poemas, escritos em esplanadas - sobretudo Julho e Agosto de 2010 - que não incluí no livro. Alguns, sim (podes ver, pela data, porque tens o livro). Até gostava de publicar o nome da esplanada, mas não devo fazê-lo. A maioria considero-os "leves" e precisamente porque não irão ser compilados em livro, estou a divulgar...
ResponderEliminarMas, como sabes, escrevo quase sempre aquando do momento de tomar um cafezito...
Bjuzz, amiga :)