em exorcismos coletivos.
Derrama águas bentas
aspergidas,
em almas
e mentes abertas.
As outras, encerradas
em espaços iluminados
de luz artificial
parecem felizes…
contemplam prateleiras
cheias de obesidades,
inúteis.
Duram mais que tempo
que partos difíceis
a esvaziar-se
de filhos apátridas.
Publicidade dominadora,
enriquecida de sentidos.
Subjugam qualquer pessoa.
Avisto-as…
com listas de compras.
Depressa esquecem
ao que vinham…
Olhos sonhadores
Poisam…
Nos bens,
almejados em sonhos.
Frenesim
de mãos e sacos,
queixosos,
de pesados.
Centro comercial, é assim!
Lá fora, a Natureza chora!
Aguarda, pacientemente,
alguém, de chuva carente…
OF 13-02-2011
Foto Carlos Alvarenga
(Nota: os poemas que vou divulgando não obedecem a uma ordem cronológica.)
(Primícias da humanidade...)
ResponderEliminar;)
Chorava...mas já não chora, pois não?
ResponderEliminarLindo poema, como sempre.
bji, querida
Chora o mundo em seu movimento redutor
ResponderEliminarA poesia como crónica de costumes, em teus versos
Bjo.
Chora dentro e fora, chuva carente que espia gente esquecida e sonhadora. Observada por gente pássaro que espera a chuva passar :) Boa semana!! Beijus,
ResponderEliminarEsses espaços iluminados são os jardins de muita gente...
ResponderEliminarExcelente poema. Gostei.
Querida Odete, continuação de boa semana.
Beijo.
"Lá fora, a Natureza chora!
ResponderEliminarAguarda, pacientemente,
alguém, de chuva carente…"
Parece que a natureza tem a resposta. Lindo poema!
Bjuzz:)
Continua a falta de tempo, daí ter respondido em conjunto ao últimos comentários; espero entrar em breve em ritmo mais cadenciado.
ResponderEliminarGrata, oops!!!,Nina, Filipe, Luma, Nilson, Fernando e Teresa pela presença e apreço que pressinto nas vossas palavras.
(Poema escrito numa das superfícies comerciais da cidade e chovia...)
Bjos :)