Nem um perto.
Tão pouco uma mediana
distância
entre todo o meu ser
pensamento
e o tu, totalidade do
momento.
Consigo apalpar a serenidade
na casa do meu olhar,
mobilada de palavras,
resplandecente de sentires,
recatada na cumplicidade
do musical que deixaste
gravado, no adeus da
saudade.
Levas-me no vermelho labial,
sugado que foi o meu odor,
aspirado no doce sabor
de um arroubo cúmplice
do amor consentido.
- Como dança tribal.
- Fogo ateado em ritual crendice.
Tudo deixa de ter sentido,
o ser, o estar, o amar,
se no olhar travestido
a cumplicidade perdida
se aloja na distância lunar.
OF
- 27-11-13
Foto – Autor desconhecido
a mediana distancia que separa a eternidade da saudade
ResponderEliminarbjo amigo
Encontrar essa mediana é para poucos!
ResponderEliminarBeijuuss
Oi, Odete!
ResponderEliminarMomentos que ficam na saudade.
Se foram bons, então!
Que bom ter do que lembrar!!
Boa semana!!
Beijus,
Belíssimo e profundo!!
ResponderEliminarEu senti este teu magnifico poema, como transcorrendo
numa unidade do sentir e da razão em aliança da
dança da cumplicidade (a dois) que se faz solar
e numa quebra
o adeus
a saudade vestida
na distância lunar refletida...
Beijo no teu lindo coração!
PS: Quero expressar a minha emoção grata de ser tão
bem compreendida poeticamente por ti, amiga querida...
Os teus comentários são belos,profundos,generosos e
imprescindíveis,que os guardo profundamente na minha alma...
Belo e profundo poema...Espectacular....
ResponderEliminarSe não conheço os mapas,
escolho o imprevisto:
qualquer sinal é um bom presságio.
~Lya Luft
Cumprimentos
Não sei a que distância fica o pensamento, mas há uma cumplicidade perdida na saudade onde mora a melodia.
ResponderEliminarAdmirável, amiga Odete!
Beijinho.
É impressionante a construção de imagens que fazes com as palavras.
ResponderEliminarQuando for grande gostava de escrever como tu...
Beijinhos, minha adorada poeta.
wow! obra prima este texto...ja perdido no tempo...lindo!
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