O final do ano lectivo atrofia-me, literalmente! Tenho que dar cumprimento a burocracias (tarefas que não dão prazer a ninguém) e o que gosto mesmo de fazer tem de ficar para segundo plano. Vale-me: ter escrito no blogue dos alunos, ler produções de texto que me fazem sorrir e continuar a levar o meu livro a muitas mãos...
E mais: a meta dos testes corrigidos e classificados ainda antes do feriado, é quase como ter ido a uma festa!
Na verdade, vou ter momentos que quero interiorizar: o enlace matrimonial de uma ex-aluna (à qual fiz um poema -será uma surpresa para todos e espero não me emocionar demasiado...), aliado ao convívio que viverei na Feira do Livro do Porto parecem ser motivos para antecipar prazer e paz interior.
Quero mesmo estar de corpo e alma nestas pequenas coisas. Vou fazer um esforço mas sei que o meu pensamento estará perto de quem não pode estar comigo...
Fizeste com que me lembrasse de Alberto Caeiro:
ResponderEliminar“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver o universo… Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer. Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura”.
;)
Alberto Caeiro e a sua pseudo simplicidade... Eu diria que sou do tamanho da mim mesma, dependendo dos momentos... :)
ResponderEliminarApetece-me continuar com António Gedeão, só porque gosto.
ResponderEliminarA minha aldeia é todo o mundo
todo o mundo me pertence
aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence
Beijinhos Odete. É sempre um prazer ler-te
Olá, Teresa, escapou-me este comentário...
ResponderEliminarAdoro este tipo de metáforas, aldeia, mundo, assim como o jogo de palavras...
Obg, minha amiga, sabes que é recíproco...
Bjuzz :)