quando te vejo alheado?
Que pergunta me fazes
com esse olhar calado?
Que mundo é o teu mundo
em silêncio fechado?
Que mundo é o meu mundo
em palavras pronunciado?
A ternura que me tolda
o olhar embaciado,
revolve-me de vergonha
do país mal amado.
Não te sentes ameaçado
pela revolta surda
do discriminado?
Talvez antes orgulhoso
perante a luta determinada
de gente segura
e merecedora
de um prémio maior
- o respeito!
Sente-se no peito
inchado do vento
que insufla as velas
do veleiro
que em ti, menino surdo,
viaja carregado de sonhos
e em malas, empacotados.
OF 11-09-2011
(Homenagem - 26 de Setembro, dia nacional no Brasil, dos que falam doutra forma...)
http://worldartfriends.com/pt/club/poesia/n%C3%A3o-sou-surda-e-v%C3%B3s#comment-152052
http://worldartfriends.com/pt/club/poesia/n%C3%A3o-sou-surda-e-v%C3%B3s#comment-152052
:)
ResponderEliminarSorrio porque tive o privilégio de o ouvir.
Gosto de ti, doce poetisa.
Mil beijinhos
(Nem sei do que gosto mais... se as palavras que a boca diz ou os silêncios que os olhos consentem...)
ResponderEliminar;)
Pois, Nina, privilégios de amiga...
ResponderEliminarBjos, linda :)
Essa tua dualidade, neste caso, faz todo o sentido. Todo, mesmo, oops!!!
ResponderEliminar:)