Soube ontem. Ontem, apenas. Ficará sempre a mágoa de o saber tardiamente. Não te pude ver antes de partires. Não te pude olhar, depois de partires. Não te pude acompanhar até à tua última morada. Foi um choque. Atentaste contra a tua vida. Ficará sempre um porquê a martelar quem te amava e estimava como colega e amigo. Um ser doce, atento, preocupado, gentil, grato. De uma gratidão que manifestavas por palavras mas que eu sentia muito para lá delas. As crianças, os jovens, uniam-nos no trabalho. Quanto do teu ser adivinhava quando me contactavas para que as suas problemáticas ficassem resolvidas…
Há alguns anos que te conhecia, desde que leccionaste na minha escola. Cruzámo-nos algumas vezes noutro espaço de lazer. Parecias bem, entre amigos/as. Parecias… Como somos bons em camuflar dolorosos sentires vivencionais!
Ninguém percebeu os teus sinais de alerta. Segundo Daniel Sampaio, há-os sempre. Perdoa a nossa cegueira, amigo E.
Deixo o abraço que não pude dar-te…
Odete Ferreira - 13-09-2011
Deixaste-me em lágrimas.
ResponderEliminarDeus do Céu, como é dura esta vida para alguns!
Que repouse em paz!
(Daqui a 10 dias fará 18 anos que uma amiga-uma grande amiga-se despediu da vida.
Pediu-me socorro dois dias antes, mas a descoberta de algo muito duro levou-a a pôr termo à vida...e eu só já cheguei para a vestir e maquilhar, para ir linda, como sempre estava.)
Beijos, querida.
Nina
Sim, que descansem em paz...
ResponderEliminar(Há uns anos, poucos, aconteceu também com um colega da escola; o suicídio será sempre a maior questão e tormento para os que ficam...)
Bjo, querida
Sem dúvida, querida.
ResponderEliminarEu, já lidei com 3.
Vim trazer-te um beijinho:))
Há sempre um arrepio que nos percorre, uma dor indizível...
ResponderEliminarÉ que "algo morre na alma quando perdemos um amigo"
Um abraço de solidariedade Odete.
Obg, amiga Teresa, assim é, de facto, sobretudo nestas circunstâncias...
ResponderEliminarA vida é tão preciosa!
Bjo