sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Clarice...Mais uma...

 Descobri, por acaso outro pensamento da Clarice Lispector, que partilho com quem me visitar...

 Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.
 
Clarice Lispector

(Tudo é profundo, nesta verbalização. Se fosse deste tempo e viva eu apenas questionaria  Clarice sobre o seguinte: e quem não teve carinho, será que consegue amar facilmente? Acho que seria uma discussão muito interessante, talvez não se chegando sequer a uma ideia que fosse consensual...).

4 comentários:

  1. Realmente...profundo.
    A minha resposta inicial à tua questão seria dizer que não, mas depois lembrei-me de casos concretos em que esse desligamento, essa ausência de afecto não os impediu de saberem amar.

    Amar o outro no seu todo. Isso é amar, não é?
    bji, querida.

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  2. Mas talvez seja um processo mais demorado...
    Daí que se tornaria uma discussão muito interessante!
    Não há verdades absolutas, não é verdade?
    Bjuzzz, linda :)

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  3. Caríssima EU, a utilização matemática do amor com pessoas normais terá sempre o efeito adverso ao desejado.

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  4. Caro senhor: pelo que me é dado observar, as pessoas ditas normais não apreciam equações matemáticas, exigem demasiados cálculos...Concordo! :)

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