Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.
Clarice Lispector
(Tudo é profundo, nesta verbalização. Se fosse deste tempo e viva eu apenas questionaria Clarice sobre o seguinte: e quem não teve carinho, será que consegue amar facilmente? Acho que seria uma discussão muito interessante, talvez não se chegando sequer a uma ideia que fosse consensual...).
Realmente...profundo.
ResponderEliminarA minha resposta inicial à tua questão seria dizer que não, mas depois lembrei-me de casos concretos em que esse desligamento, essa ausência de afecto não os impediu de saberem amar.
Amar o outro no seu todo. Isso é amar, não é?
bji, querida.
Mas talvez seja um processo mais demorado...
ResponderEliminarDaí que se tornaria uma discussão muito interessante!
Não há verdades absolutas, não é verdade?
Bjuzzz, linda :)
Caríssima EU, a utilização matemática do amor com pessoas normais terá sempre o efeito adverso ao desejado.
ResponderEliminarCaro senhor: pelo que me é dado observar, as pessoas ditas normais não apreciam equações matemáticas, exigem demasiados cálculos...Concordo! :)
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