Sorrindo,
ar envergonhado,
deixo-te aproximar
e afagar,
alguns fios de cabelo,
emaranhados
em caracóis,
repousados
nos ombros desnudados.
Aconchegando
a écharpe descaída,
tapando esse nu
descuidado,
afasto-me
da tentação
de aproximar
os dedos ansiosos
e mergulhar
nos lisos
escorregadios
de um cabelo farto.
Fitando
os olhos cerrados,
magnetizados
pelo teu sentir
solto a mão,
ficando inerte
um instante
em momento de ilusão…
E em pura fantasia
espraio-me
em verdes
atapetando
um chão
exalando odores,
quentes,
após chuva de Verão!
OF 22-01-2011
Prezada Doce poetisa, aspirei aqui fragrância ímpar.
ResponderEliminarMinha Eminência ainda está inebriada!
Caro senhor...
ResponderEliminarSim, já aceito o "cognome" de poetisa...
As fragâncias brotam das palavras habilmente semeadas em versos que, de facto, exalam odores!
E eu sorrio...mais uma vez.
ResponderEliminarGosto da forma como se solta, a nossa poetisa.:)
bji gde
Que bom, sorrires. O sorriso transparece o que nos vai na alma...
ResponderEliminarO "soltar" é lógico no processo de criação, senão não haveria arte!
(Não significa que eu seja uma artista, sou apenas uma pessoa que tem algo a dizer, com a ferramenta que conhece - a palavra.)
Obg, querida Bjo :)
E isso é o quê, meu doce?
ResponderEliminarARTE!:)
bji gde, querida.