Amo
sentir os momentos em mim,
sensitivos,
emotivos, paliativos
de
um querer a saber a infinito.
Pois
infinitos são os momentos
que
num intenso viver os sinto.
Assim
como se amam o mar e a areia,
em
cúmplices espasmos cadenciados,
assim
rodopio na cadência do relógio,
onde
o tempo me toma e enamora.
Se
os momentos a mim pertencem,
quem
poderá julgá-los de pecado
se
meus lábios tua sede recebem,
se
tuas mãos me efervescem,
se
meu corpo em ti se alimenta?
Pecado
é a saudade presente,
não
amar o ser ausente,
abafar
as palavras sofridas,
abafar
o fado que me assiste.
Teço
mantas de sonho.
Sorrio
no teu peito de outono.
Abraço
ramos de proibido fruto.
Crio
cenários como torvelinho de ideias
e
perco-me como marinheiro em sereias…
OF
- 09-10-2013
Foto – Autor desconhecido,
os momentos que nos definem
ResponderEliminarcomo verso
Bjo.
Obg por estares aqui, amigo Filipe...
EliminarTenho andado em outras an(danças). Prometo que voltarei ao teu último poema, soube-me a pouco, o comentário que deixei...
Bjo :)
Momentos sensitivos em que os seres, gostosamente, se pertencem.
ResponderEliminarCriaste um cenário poético empolgante e eu gostei muito de te ler.
Parabéns, amiga.
Bjuss :)
Sempre um prazer ter-te aqui. Obg, querida Teresa.
EliminarBJUZZ em maiúscula, apesar de ainda ser minúsculo o teu Fernandinho :) :)
"Pecado é a saudade presente,
ResponderEliminarnão amar o ser ausente"
Se a saudade jamais existisse, talvez não existisse qualquer outro sentimento. É a saudade que nutre, que desenterra momentos, que se revolta e produz poesias :D
Uma viagem o seu poema!!
Boa semana!!
Beijus,