Fado.
Vozes
dolentes
encantadoras
de serpentes,
em
hino da nossa portugalidade,
sofridas
na saudade,
na
saudade perpetuadas.
Um
trinar de gargantas
um
silêncio escurecido,
intimista.
Sentem-se
as almas
no
virar da esquina
das
ruelas de traça antiga.
Fado.
Canção
destino
em
novos talentos renascido.
Paixão
imortal.
Património
mundial.
Sonoridade
do sentir,
interioridade
do porvir,
futuro
que há de vir
na
utopia do Santo Graal.
No
fado disperso em tipologia,
há
encontro geracional
quando
o olhar embaciado
nos
embala em nostalgia.
(…)
Será
por acaso
que
o destino também é fadado?
OF
- 16-10-2013
Foto – Autor desconhecido
“O que interessa é sentir o fado. Porque o fado não se canta, acontece. O fado sente-se, não se compreende, nem se explica.”
ResponderEliminar~Amália Rodrigues
Cumprimentos
Crê que as duas vezes que por aí estive não fui a nenhum show de fado?! Mas ouvi e várias vezes nos restaurantes, casas de amigos, etc. Ah, não creio que nosso destino seja "fadado".
ResponderEliminarBeijuuss Odete
Não acredito nada no destino, mas o que é certo é que o fado nos persegue.
ResponderEliminarSe por um lado é bom, porque como música voltou a ser importante (é agora um património mundial e está de novo na moda), por outro a nossa condição parece estar condenada à cauda da Europa.
Enfim, em qualquer destes aspetos, o teu poema é brilhante. Fizeste mais um poema onde a tua enorme criatividade e talento poéticos são evidentes.
Odete, querida amiga, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijo.
Trouxeste o fado ao teu cantinho e a verdade é que explanaste muito bem o tema.
ResponderEliminarComo sempre, querida amiga.
Bjuzz :)
Maravilhoso este teu poema...
ResponderEliminarParabéns,amiga. Fiquei com uma enorme vontade de
entrar numa ruela de traça antiga, a escutar o fado
a ecoar na alma...
Beijinho.