sexta-feira, 18 de março de 2011

Às vezes sou bruxinha…

Hoje aconteceu-me uma coisa estranha. Talvez não seja o adjectivo mais indicado, mas estou à espera de um conversor adjectival, já que não param de chegar ao meu e-mail, links para o conversor ortográfico…
Consulta de rotina (glicose baixa, parece que não é assim uma notícia tão agradável – como eu pensava – comer mais vezes, ok, assim farei…), aproveitando o tempo de espera para arrumar a carteira e fazer alguns registos…Nada de especial, portanto.
Ida a uma esplanada, reforçando o pequeno-almoço, escrita de um poema, à volta de temática social, no meu bloquinho de campanha eleitoral...
Regresso a casa. Ainda não há apetite para o almoço. Arrumo revistas para a reciclagem, não sem antes lhes passar os olhos de despedida. Retiro um ou outro artigo para guardar e os que lerei não sei quando.
Como parece que sou “bruxa”, algumas vezes, há um artigo cujo título me leva a ler de imediato “As bactérias do Bem e do Mal” de Paulo Moura (Revista Pública de 12 de Dezembro de 2010).
O cerne do seu escrito, que admiro, tem a ver com uma “empresa” que não paga aos seus trabalhadores e, no entanto, aparecem às centenas e trabalham exemplarmente.
Trata-se do Banco Alimentar Contra a Fome, em Lisboa. O responsável dos voluntários, os tais trabalhadores sem salário, assume que os pobres já nascem com a bactéria da pobreza, ainda que, como argumenta Paulo Moura, muitos melhorem a sua vida…
Estranho o que me aconteceu: escrever um poema, pelas 12:45 (É esta a minha terra), cujo tema aborda questões sociais – agora já cá temos uma loja social) e, pouco depois ler um artigo relacionado, num momento de “limpeza”, que nem sequer é habitual, numa sexta-feira, em hora de almoço da maior parte das pessoas…
Por isso é que sinto que estou cada vez mais atenta aos sinais…

Só o início do poema:

Sentada, atenta a sinais
de alerta, sociais...
Questiono: preocupação a mais?

Nunca terei resposta
(....)

(Quando estiver digitalizado e com foto, postarei...)
OF - 18-03 - 14:10

6 comentários:

  1. Eu juro que quando comecei a ler o post, pensei:
    Tu queres ver que afinal a mulher é uma ciência exacta?

    Afinal não.

    Mas fica atenta aos sinais.

    Se quiseres, eu estou disposto a ajudar, para isso basta contactar-me, eu dou orçamentos grátis, vou a casa, como vês eu estou disposto a sacrificar-me pelo teu bem estar...

    ;)

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  2. Sei que sim, oops!!!, por isso não te dispenso...
    Se a crise persistir, talvez te convide para sócio, parece negócio rentável!

    Não achas que seria uma chatice ser mulher de "ciência exacta"? Detestaria andar sempre de bata branca!
    :)

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  3. E o meu comentário aqui, linda bruxinha?!
    Juraria que tinha aqui deixado um mimo.
    Tenho a certeza de o ter lido...mas não comentei.:(

    Fica agora o meu beijinho:))

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  4. Ne t´inquiètes pas!!!
    Existem lindas bruxinhas? Se existem, obrigada :)
    Bjzz através de uma vassoura dourada! :)

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  5. ines f. ou pimenta(alborada)01 abril, 2011

    Claro que há bruxinhas lindas e belas..ahhhaah Atenta aos sinais ,penso que estás a diário..talvez porque seja a tua índole...e também porque como algo "bruxinha" os sucessos sao causais, embora se pensem que sao casuais!!!!
    Esperando por os..Sinais!!
    Beijo Eu...

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  6. Aqui os sinais, são mia metafóricos que reais, ou então o 6.º sentido!!!
    Concordo, há que trabalhar para o sucesso, esse não é casual!
    Agora que há coisas levadas da breca, há (como por cá dizemos...).
    Bjos, Inês :)

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