Na sequência da "Crónica dominical", na qual referi o reencontro de um pai com a sua filha e cuja postagem não reproduzi, ei-la agora aqui divulgada, devidamente autorizada. Aproveito para agradecer o facto de ter sido apreciada a dita"crónica"...Mais palavras? Desnecessárias! O que esta criança replicou, no momento em que viu algo que os unia , reduz qualquer adulto à sua mera condição de aprendente...
"As crianças são fantásticas))) Uma das coisas que surpreendeu a Alexandra foi eu ter levado a jaula de hamsters e com que brincávamos muito 3 anos, 1 mês e 14 dias atrás. Ficou muito admirada de eu ainda a ter e perguntou-me: Tu passaste este tempo todo a tratar dos ratinhos? Eu pensava que tinhas arranjado outro menino para os dar. Como se explica a uma filha o conceito de “até que a morte nos separe?” Ou "pai para sempre"?))))
A separação da Alexandra durou 1140 dias entre 10/10/2008 (data em que foi subtraída quando regressava da escola em Portugal) até 24/11/2011 (data em que se conseguiu executar a primeira visita num Ponto de Encontro Familiar, em Valência, Espanha)."
Da minha parte, só posso desejar que o caso continue, paulatinamente, a subir patamares, no superior interesse da criança...
Péssimo momento para ler este belo relato. Estou banhada em lágrimas.
ResponderEliminarSabes que hoje acordei com a sensação de não ter vida? Acordei tão sensível, depois de um sonho (hoje, sim, foi sonho), que nem sei como não acordei a chorar.
Bastou vir aqui, et...voilà.:)
Bem sei que sou uma mulher de sorte, mas...sempre o mas.
Bem queria poder ir este fds a Lisboa.
Beijinhos, querida, e não te preocupes. Chorar faz bem.:)
Decorrente do que escrevi no domingo e de ter citado a fonte donde uma parte da minha "crónica" se enquadra, o referido pai pediu mesmo que divulgasse a postagem que ele fez no tal grupo de discussão do FB. O que está a preto é apenas um aflorar do quanto a observação daquela criança me tocou por evocar em mim uma série de congeminações que ela poderá ter feito ao longo desse tempo. Parece que consegui colocar-me na pele da menina e fazer "uma história de vida" em que ela se sentiria a maior parte das vezes zangada, só porque vivia um corte, um silêncio forçado, enfim quase um luto e apenas com 7 anos de idade!!!
ResponderEliminarBjo, querida (sim, chorar também faz bem)