Fios de neve pendurados,
em espaços envidraçados,
por magia elétrica iluminados,
evocam a quadra do Natal.
Gente diligente, esta
que prepara com desvelo
uma época especial…
De afeto, de vontade
revelada em solidariedade
a gentes sem luz própria,
por falta do essencial.
A crise diminuiu os enfeites,
as ruas ficam mais ensombradas,
as pessoas mais acaloradas
de abraços mais demorados
num reencontro espiritual.
A mãe natureza, pródiga,
oferece em dádiva natural
ramos verdes de pinheiros
e do azevinho, os vermelhos.
Crianças famintas
de presentes,
acatam de boa vontade
a negação de desejos.
Explicados,
ficam sorridentes
doando alguns brinquedos
a meninos de olhos
ausentes de sonhos.
Renasce o espírito original
da comemoração do Natal.
Melhor nao seria explicado em prosa a realidade patente do dia a dia e das nossas sociedades...No entanto a esperança que algo vá modificando aos olhos do divino e do humano.. E que nao seja utopia..Entretanto agradecer os que no elevam poéticamente...beijokas minha amiga!!Amei..
ResponderEliminarObg, uma vez mais, Inês pela tua presença e captação da essência das palavras em poema traduzida!
ResponderEliminarSim, há sempre esperança (inerente na própria utopia)que o humano seja cada vez mais espírito!
Cada um deve fazer a sua parte para que o TODO seja possível!
Bjos, alma sensível! :)