Decididamente, não estou bem...Assumo! Inicio este post e não faço a mínima ideia do que vou escrever... Não sei até que ponto hoje fui capaz de desempenhar algumas das minhas funções que, desde há cinco anos, são a minha prioridade, em termos profissionais. Em todo o caso, estive embrenhada nelas de corpo, alma e mente bem despertas. Nunca sei, no momento, que resultado terá uma conversa, um confronto de ideias, ouvindo primeiro e, orientando, só depois... Talvez amanhã ou daqui a uns dias...É sempre preciso conceder um tempo, deixar que algo que foi esburacado passe a ser , calmamente preenchido na mente do outro. Chamar-lhe-ia de período de acomodação a uma nova etapa ou forma de ser ou estar, num contexto que desejaria renovado. Não por imposição, antes por negociação, primeiro verbal mas, em seguida, por interiorização, por respeito por si mesmo, por lealdade com aquele outro que esteve em coadjuvação com o seu eu....Complicado? Talvez não. A palavra é que já está banalizada....
Tanto do meu (por vezes fraco) ânimo coloco nesses momentos. Nunca fico convicta da minha acção em termos de resultado. Seria preciosismo! Mas fico com a certeza que algo se alterou...
Donde me vem esta convicção? Apenas do facto de sentir que, também eu, precisava de estar no lugar do outro e ter a professora tutora ao meu lado, sentada numa cadeira, obrigando-me a fitar os seus olhos...
Hoje, decididamente, não estou bem. Amanhã, também não sei. O meu eu também terá de passar pelo tal período de acomodação...A diferença é que não haverá diálogo em termos reais, apenas um combate silencioso, sem palco, sem luzes, sem plateia...Entretanto a peça terminou , o teatro fechou e cada um foi à sua vida...
(Sei que não sou a única, como diz a canção, por isso vou olhar o meu céu e descobrir que estrelas por lá brilharão... Deste modo, talvez tenha salvação...)
Engraçado...
ResponderEliminarParte deste teu texto poderia ter sido escrito por mim, hoje.
Seja o cansaço destas 3 noites o responsável, ou o baile das hormonas, hoje também não estou bem.
Que o dia brilhe para ambas, querida.
bji
Escrever um post desta natureza,já não foi fácil: Sabes que não gosto de lamentos públicos. Contudo,sei que há por aí muita gente que arrastam suas almas pesadas, num quotidiano penoso...
ResponderEliminarTalvez este texto sirva para, em vez do coitadinha,fazer sentir que apesar de tudo se pode caminhar, com alguns sorrisos esforçados e enfrentando e/ou desculpando gente com total falta de carácter (talvez nem essa gente saiba o que está a fazer neste mundo...).
Depois há preocupações pessoais, que me são difíceis de gerir...
Espero que o teu dia brilhe, o meu sei que não, apesar de me ter arranjado como se fosse a um evento!!! :) Bjos
Huum...
ResponderEliminarSe te arranjaste como se fosses a um evento, só já pode correr um bocadinho melhor, afinal vais roubar muitos piropos e sorrisos, ó LINDA!!!!!!
bji gde, querida
Quero por este meio dizer lhe um muito obrigada pela passagem em lirios do campo,um beijinho
ResponderEliminarO ser humano nem sempre se encontra bem isso ninguém pode dizer que não ...uns dias estams triztes outros alegres ,então temos que assumir aquilo que somos e como nos encontramos ,,logo logo sorriremos
Sempre brincalhona, Nina :) Bjinho
ResponderEliminarObg, pela vinda Anita e pelo seu tag...Se não for logo, logo, será noutros dias que sorriremos...
ResponderEliminarBjinho :)
Sempre sincera!:)
ResponderEliminarbji gde
Apreciei a leitura do seu "desabafo", tanto queo o reli...
ResponderEliminarPensando bem, fico com a certeza de que, não tarda, estará bem melhor do que na hora da partilha das emoções...
Aceite um sorriso e um até sempre...
Obg, amigo Carlos, pela visita e pelo incentivo...
ResponderEliminarClaro que aceito o sorriso e, sim, já passei o período de "acomodação" a que aludi no post e já estou mais desanuviada, assim o sol romperá mais facilmente! :)
Esse é um nó difícil que de nós se alimenta, de nós se envolve e de nós se reata.
ResponderEliminarNo entanto, também nunca se perderá de nós o nó do laço da tristeza...
Que nó me deste...
;)
Pois, oops!!! Que di-lema! (eu, 1.ª pessoa do singular, nós, 1.ª do plural - há nós nos vários nós pessoais...) :)
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