Almas afastadas,
por nuvens caladas,
de brumas carregadas
e palavras abafadas.
Travam entre si
guerras surdas
num qualquer teatro,
batido por cenas
dramáticas…
Actores de almas pálidas
e mãos emagrecidas…
Tocam ao de leve
o céu nublado.
Encerram na mão
cada alma guerreante.
Suavemente
aquecem-nas…
Separadamente
em ninho feito de penas.
Apaziguadas,
fazendo uma dança tribal
soltam-nas,
afectuosamente…
Sopros de vento
escorrem de
bocas transparentes.
Elevam-nas,
saem de mãos dadas,
transpõem as
portas cerradas.
O público,
atónito,
olhos esbugalhados
da dança esquelética,
aplaude
a cena patética…
As almas, essas,
rumam
sem rumo certo!
Almas afastadas,
unidas, em palavras
e vontades confessadas!
Como me fizeram sorrir os últimos 3 versos. (sabes bem a razão:))
ResponderEliminarFica um beijinho, minha doce poetisa de encantops tamanhos.:)
( e uma boa noite!:))
Adorei o "doce poetisa", talvez porque ainda não me tenha habituado, exigência pessoal, que queres!!!
ResponderEliminarO poema: metaforização de um real, envolto em cenários imagéticos, com remate de reencontro...
Sim, sorri e sempre que puderes solta gargalhadas acriançadas! Bjuzzz :)
Na selva deste meu peito, ecoa como centenas de elefantes em corrida, o forte estrondo do orgulho pela vossa magistral mestria na articulação dos vocábulos, terna EU!
ResponderEliminar(Fico deveras encatops...)
Olha, olha, outro aqui a gozar os meus lapsos.
ResponderEliminarTem cuidado, minha doce poetisa de encanTOS tamanhos. Ao que parece, este tb não perdoa!lol
Toma mil beijinhos, meu anjo.
Tem um dia lindo!:)
(o comentário de sua Senhoria fez-me soltar uma gargalhada.:))
Caro Napoleão, disse encantops e não encatops.
A quem de direito, venha a interessar:
ResponderEliminarEmbora me engane muitas vezes, não costumo arrepender-me das minhas decisões, porque as pensei e nunca são fruto de meros impulsos ou amuos.
:)
ResponderEliminarMas o senhor é um iluminado.
Ainda bem que apareceu nas nossas vidas.:)
Caro senhor: agradeço a sua apreciação literária...
ResponderEliminarOs lapsos, nos comentários, caro senhor, não os recrimino. Já pensou que, além da pressa na escrita, a emoção pode toldar os olhos? Reflicta!
Nina, só risos!!!
Bjuzzz :)