Há um tempo que me apetecia tentar um soneto. Sendo poesia de forma rígida, não é fácil respeitar as regras formais...Isso só para os nossos grandes sonetistas, com Camões à cabeça - este é que é o number one, não o tal de que falam :)...
Arrisquei...Ei-lo! Que me perdoem os grandes a que aludi....
Passava ao pé de um lago encantado.
Sorvendo um ar puro de inocência.
Eis que te avisto, além, sentado.
Meu corpo, dormiu, de sonolência.
Presa, sem amarras, me quedei.
Contemplando esfumada miragem.
Não era um ser real. Eu sei.
Mas impediu a minha viagem.
O meu interior esqueci.
O eterno receio venci.
Eu, ousadamente, dei um passo.
Pressentiste-me, então olhaste.
Sorriste-me, então acordaste.
Segura fiquei, em teu abraço!
OF 27-12-10
Bem arricado e mal aludido!
ResponderEliminarMas eu absolvo-te.
Não é necessário pedires perdão...
;)
UAU!!!!
ResponderEliminarNão sei se é por gostar dos sonetos, se de Camões, este teu ainda me agradou mais.
bji gde, querida
Olha um oops!!! com uma faceta simpática!!! Deve ser pq já estamos num novo ano... :)
ResponderEliminarOs teus olhos devem ser mesmo especiais, Nina!
ResponderEliminarCamões, é um mestre!!! A EU, uma aprendiz...
Obg, linda
Bjuzzz :)
:)
ResponderEliminarSão nada!
É claro que por detrás do meu olhar está o sentimento. (aprendiz fantástica.:)
bji gde
Trés bien :)
ResponderEliminarMerci, ma chérie!!! :)
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